América Latina durante a Segunda Guerra Mundial
a história da América Latina durante a Segunda Guerra Mundial / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Durante a Segunda Guerra Mundial, uma série de mudanças econômicas, políticas e militares significativas ocorreram na América Latina. A guerra causou pânico considerável na região em relação à economia, já que grandes porções da economia da região dependiam do capital de investimento europeu, que foi fechado.
América Latina durante a Segunda Guerra Mundial | |
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Após a Batalha do Rio da Prata, o encouraçado alemão Almirante Graf Spee foi afundado por sua tripulação em Montevidéu, Uruguai, em 17 de dezembro de 1939. | |
Data | 1939–1945 |
Local | América Latina |
Desfecho | Caso de St. Louis – Junho de 1939 Batalha do Rio da Prata – 13 de dezembro de 1939 Início da Operação Bolívar – Maio de 1940 Afundamento do SS Toltén – March 13, 1942 Caso Lüning – Agosto de 1942 Naufrágio do U-172 – 15 de maio de 1943 Revolução Argentina de 43 – 4 de junho de 1943 Golpe dos Braços Caídos – 5 a 11 de maio de 1944 Greve no Canal do Panamá – Junho de 1945 |
A América Latina tentou permanecer neutra no início, mas os países em guerra estavam colocando em risco sua neutralidade. A fim de proteger melhor o Canal do Panamá, combater a influência do Eixo e otimizar a produção de bens para o esforço de guerra, os Estados Unidos, por meio de Lend-Lease e programas similares, expandiram muito seus interesses na América Latina, resultando em modernização em larga escala e uma grande impulso econômico para os países que participaram. [1]
Estrategicamente, o Panamá era a nação latino-americana mais importante para os Aliados por causa do Canal do Panamá, que fornecia uma ligação entre os oceanos Atlântico e Pacífico, vital tanto para o comércio quanto para a defesa. O Brasil também foi de grande importância por ter o ponto nas Américas mais próximo da África, onde os Aliados estavam ativamente engajados na luta contra alemães e italianos. Para o Eixo, as nações do Cone Sul da Argentina e do Chile foram onde encontraram a maior parte de seu apoio, e o utilizaram ao máximo, interferindo em assuntos internos, conduzindo espionagem e distribuindo propaganda. [2] [3] [4]
O Brasil foi o único país a enviar tropas para o Teatro Europeu, foi fundamental no fornecimento de bases aéreas para o reabastecimento dos combatentes, e teve importante participação na campanha antissubmarina do Atlântico. Vários outros países também tiveram escaramuças com submarinos alemães e cruzadores no Caribe e no Atlântico Sul. O México enviou um esquadrão de caças de 300 voluntários para o Pacífico, o Escuadrón 201, conhecido como Aztec Eagles (Águilas Aztecas).
A ativa participação brasileira no campo de batalha da Europa foi almejada a partir da Conferência de Casablanca. O presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, na volta do Marrocos, encontrou-se com o presidente do Brasil, Getúlio Vargas, em Natal, Rio Grande do Norte. Essa reunião ficou conhecida como Conferência do Potengi e definiu a criação da Força Expedicionária Brasileira.