Bombardeio da Praça de Maio foi um massacre ocorrido em Buenos Aires, Argentina, em 16 de junho de 1955. Naquele dia, 30 aeronaves da Marinha e da Força Aérea arrasaram e bombardearam a Praça de Maio na capital argentina, no que que foi o maior bombardeio aéreo da Argentina continental. O ataque tinha como alvo uma grande multidão que expressava apoio ao presidente Juan Perón e que estava adjacente à Casa Rosada, a sede oficial do governo. O bombardeio ocorreu durante um dia de manifestações públicas oficiais para condenar a queima de uma bandeira nacional supostamente realizada por detratores de Perón durante uma recente procissão de Corpus Christi. O ataque foi o primeiro passo de um golpe de estado fracassado. O número de corpos identificados foi de 308, incluindo seis crianças, além de um número indeterminado de vítimas que não puderam ser identificadas.[6]
Factos rápidos Beligerantes, Comandantes ...
Bombardeio da Praça de Maio |
Vítimas do bombardeio |
Data |
16 de junho de 1955 |
Local |
Praça de Maio, Buenos Aires Argentina |
Desfecho |
Massacre de civis e golpe de estado fracassado |
Beligerantes |
Peronistas e forças armadas oficiais argentinas |
Elementos antiperonistas das Forças Armadas |
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Comandantes |
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Unidades |
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Forças |
330 Granadeiros[1] 4 aeronaves 4 tanques de Sherman[2] Civis peronistas armados[2] |
700 marinheiros 30-34 aeronaves Pelo menos 875 civis anti-peronistas |
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Baixas |
17 mortos[1][3][4] 55 feridos[3] |
30 rebeldes mortos[5] 3 aeronaves derrubadas |
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308 civis mortos e um número adicional que não pôde ser identificado[6] |
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O desrespeito absoluto com a vida humana e a violência com que o ato foi realizado, o torna comparável à onda de terrorismo de Estado que apareceria anos mais tarde no país.[7]