Economia da Índia
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A economia da Índia é a sétima maior do mundo em Produto Interno Bruto nominal e a terceira em paridade de poder de compra,[13] bem como a terceira mais desenvolvida da Ásia em termos de PIB nominal, atrás apenas das economias do Japão e da República Popular da China.
Economia da Índia | |
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Bombaim, o principal centro financeiro da Índia. | |
Moeda | Rupia indiana |
Blocos comerciais | OMC, SAFTA, G-20, BRICS e outros |
Estatísticas | |
Bolsa de valores | Bolsa de Valores de Bombaim e Bolsa de Valores da Índia |
PIB | $ 3,469 trilhões (nominal; est. 2022 (nominal; 6º)[1] $11,851 trilhões (PPC; est. 2022)[1] |
Variação do PIB | 8,2% (Q1, 2018–19)[2] |
PIB per capita | $2 134 (nominal; est. 2018) (139º)[1] $7 783 (PPC; est 2018) 122º[1] |
PIB por setor | agricultura 17,32%; indústria 29,02%; comércio e serviços 53,66% (2016) |
Inflação (IPC) | 3,69% (agosto de 2018)[3] |
População abaixo da linha de pobreza |
37% (2010; ~ 447 milhões de pessoas) |
Coeficiente de Gini | 33,9 (2009) |
Força de trabalho total | 520,2 milhões (2017)[4] |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 47%, indústria 22%, comércio e serviços 31% (2014) |
Desemprego | 6,1% (2018)[5] |
Principais indústrias | têxteis, produtos químicos e petroquímicos, processamento de alimentos, aço, ferro, equipamentos de transporte, bens de consumo não duráveis, cimento, mineração, petróleo, maquinaria, automobilística, alta-tecnologia, softwares, fármacos e produtos relacionados a engenharia civil |
Exterior | |
Exportações | $ 421.88 bilhões (2021-22)[6] |
Produtos exportados | maquinaria, ferro e aço, produtos químicos e petroquímicos, veículos, têxteis, bens de consumo não duráveis, produtos farmacêuticos, pedras preciosas, softwares, produtos relacionados a tecnologia e engenharia civil, entre outros. |
Principais parceiros de exportação |
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Importações | $ 612,608 bilhões (2021-22)[6] |
Produtos importados | petróleo bruto, fertilizantes, equipamentos para transporte e etc. |
Principais parceiros de importação |
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Dívida externa bruta | $ 617,1 bilhões (2022)[9] |
Finanças públicas | |
Receitas | $ 650 bilhões (2021-22)[10] |
Despesas | $ 990 bilhões (2021-22)[10] |
Reservas cambiais | $ 578,770 bilhões (2023)[11] |
Fonte principal: [[12] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
Os principais produtos cultivados são: chá, algodão, trigo, juta, arroz, tabaco, milho e cana-de-açúcar. Existem grandes áreas com monoculturas voltadas para a exportação. São as plantações cultivadas desde a época em que os ingleses colonizaram a região. Entre os produtos cultivados, estão o chá, o tabaco e o algodão. Tem o segundo maior rebanho bovino do mundo, perdendo apenas para o Brasil. Índia, Brasil, República Popular da China e República da Coreia lideram o G-21 (grupo dos 21 países em desenvolvimento do mundo).
Com um produto interno bruto nominal estimado em 1,8 trilhão de dólares (2011),[13] a Índia figura como a 10.ª maior economia do mundo por PIB nominal, enquanto sua paridade de poder de compra, calculada em 2011, em 4,4 trilhões de dólares,[13] é a terceira maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China,[14] e à frente do Japão e de qualquer país europeu.[14][15]
Entretanto, devido à grande população (estimado em mais de 1,2 bilhão de habitantes em 2011), a renda per capita é consideravelmente baixa: em 2005, o Fundo Monetário Internacional classificou a Índia na 135.ª posição em termos de renda per capita (ou na 122.ª posição, pelo critério paridade do poder de compra), dentre 182 países e territórios do mundo. Cerca de 50% da população (ou cerca de 600 milhões de pessoas) depende diretamente da agricultura para se sustentar e sobreviver.
A indústria e os serviços, por sua vez, têm se desenvolvido rapidamente nos últimos anos (e conquistando cada vez mais espaço na economia indiana, em detrimento da agricultura) e respondem, respectivamente, por cerca de 26% e 55% do Produto Interno Bruto (PIB) do país (dados de 2011), enquanto que a agricultura contribui com cerca de 18%. Mais de 40% da população (cerca de 440 milhões de pessoas) vivem abaixo da linha de pobreza (2010), apesar da existência de uma classe média crescente calculada em 2011 em 300 milhões de pessoas.
O desenvolvimento econômico indiano está entre um dos maiores do mundo atualmente (com crescimento do PIB em 10% anuais) porém, por uma infraestrutura insuficiente, uma burocracia pesada, altas taxas de juros e uma dívida social elevada (pobreza rural, significativo analfabetismo residual, sistema de castas, corrupção, clientelismo etc.), a economia do país é constantemente "sufocada", o que impede a exploração de sua plena potencialidade econômica.
A Índia é caracterizada por uma desigualdade social muito elevada. O 1% mais rico da população ganha mais de 20% do rendimento nacional total em 2021, enquanto que os 50% mais pobres ganham apenas 13% do rendimento nacional total. A Índia está agora entre os países mais desiguais do mundo, segundo o 'Global Inequality Report 2022', que descreve a Índia como "um país pobre e altamente desigual com uma elite rica".[16]