Exército Nacional Líbio
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Exército Nacional Líbio é um facção armada anti-islamista formada em maio de 2014, composta por diversas milícias locais do leste da Líbia (incluindo o Conselho Militar Revolucionário Zintane, o Conselho Revolucionário de Trípoli, a Brigada Qa'qa, a Brigada al-Madani e a Brigada Sawa'iqa)[1], que autointitula-se como as Forças Armadas da Líbia não sendo reconhecida como tal internacionalmente. Apresenta-se como um sucessor do Exército de Libertação Nacional da Líbia surgido durante a Primeira Guerra Civil Líbia em 2011. O jornal espanhol El País descreveu o Exército Nacional Líbio como "uma força paramilitar integrada pelos remanescentes do Exército de Gaddafi, várias milícias tribais do leste e mercenários subsaarianos". [2]
Exército Nacional Líbio | |
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Participante na Guerra Civil Líbia (2014–presente) | |
Datas | 2014 |
Ideologia | Anti-islamismo |
Objetivos | Derrotar as diversas milícias islamistas e acabar com a sua influência na Líbia Impor um governo centralizado liderado por Khalifa Haftar |
Organização | |
Parte de | Câmara dos Representantes da Líbia |
Líder | Marechal Khalifa Haftar |
Sede | Tobruk, Líbia |
Área de operações |
Grande parte do território líbio, excepto a zona de Tripoli e Misrata |
Efetivos | 7.000 soldados regulares 18.000 mercenários
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Relação com outros grupos | |
Aliados | Frente Popular pela Libertação da Líbia Egito Emirados Árabes Unidos França Rússia Grécia Chipre Síria |
Inimigos | Governo do Acordo Nacional
Força Escudo da Líbia |
Conflitos | |
Conflito na Líbia (2011–2014) Guerra Civil Líbia (2014–presente) |
O Exército Nacional Líbio, liderado pelo marechal-de-campo Khalifa Haftar, lançou uma campanha militar denominada "Operação Dignidade", destinada a eliminar as milícias islamitas que operam no país, o que deu inicio a Segunda Guerra Civil Líbia. O Exército Nacional é o braço armado do corpo legislativo localizado em Tobruk, a Câmara dos Representantes da Líbia, que foi reconhecido internacionalmente até outubro de 2015.[3] Entretanto, Haftar tem sua própria agenda política, alinhada ao presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi.[1]