Futebol da Região Nordeste do Brasil
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O Futebol da Região Nordeste do Brasil conta com três clubes na primeira, três na segunda e sete na terceira divisão do Campeonato Brasileiro de 2024, número apenas menor do que os das regiões Sudeste e Sul do Brasil.[1]
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Os principais clubes do Nordeste, tratados pela imprensa regional como G-7, são, pelas suas performances históricas, força política e condição econômica, em ordem alfabética: Bahia, Ceará, Fortaleza, Náutico, Sport, Santa Cruz e Vitória.[2][3][4][5][6][7]
Seus campeonatos estaduais são muito tradicionais, alguns dos mais antigos do Brasil, mas a principal competição regional do Brasil, a Copa do Nordeste, disputada pelos seus principais clubes, é a mais atrativa pelos seus resultados esportivos e financeiros.[8]
Os campeonatos estaduais de futebol do Nordeste são as competições masculinas e femininas profissionais adultas de futebol no Nordeste que ocorrem em cada uma estado da região.[9][10] Historicamente, por questões econômicas e geográficas, as distâncias entre as principais cidades do país fizeram com que o povo brasileiro, através de sua paixão pelo futebol, desenvolvessem uma forte cultura de disputa por Estados. Assim, cada uma das unidades federativas do Brasil possui seu próprio campeonato, hoje em dia durando em torno quatro meses.[9][10]
Por causa desses campeonatos, algumas disputas entre rivais do mesmo estado ou cidade tem peso equivalente ou maior a uma disputa com os principais clubes de outros estados. Esses jogos são chamados de clássicos. Os principais são: o Clássico dos Clássicos, o Clássico das Multidões, e o Clássico das Emoções entre o "Trio de Ferro" (Sport, Náutico e Santa Cruz) em Pernambuco, bem como o Clássico Matuto (que se dá entre Central e Porto); o Ba-Vi (Bahia e Vitória), na Bahia; o Clássico-Rei no Ceará (entre Ceará e Fortaleza), assim como o Clássico das Cores (Ceará) (entre Fortaleza e Ferroviário) e o Clássico da Paz (entre Ceará e Ferroviário), bem como o Clássico do Cariri (protagonizado por Guarani de Juazeiro e Icasa); o Clássico Rei no Rio Grande do Norte (entre ABC e América); o Clássico das Multidões (CRB e CSA) em Alagoas; o Super Clássico, o Samará e o Clássico MareMoto (entre Sampaio Corrêa, Moto Clube e MAC) no Maranhão; na Paraíba com o Clássico dos Maiorais, Clássico Tradição e Clássico Emoção (entre Botafogo, Treze e Campinense); o Rivengo (River e Flamengo), no Piauí; o Derby Sergipano (Sergipe e Confiança), entre outros.
Os campeões e vice-campeões estaduais, e em alguns estados, os mais bem colocados na tabela do campeonato estadual, estão automaticamente qualificados para disputar a Copa do Brasil do ano seguinte.[11]
Os clubes mais bem posicionados de cada estado que não competem nas três primeiras divisões do Campeonato Brasileiro de Futebol se qualificam para a Série D do ano seguinte.[12]
Além disso, as melhores equipes em cada liga estadual (ou apenas o melhor em alguns casos) também podem se qualificar para a Copa do Nordeste, essa que por sua vez depende do ranking das federações da CBF, que leva em conta o ranking dos clubes de cada estado para distribuir as vagas da competição.[13]
O clube mais vezes campeão estadual no Brasil é o ABC com 57 títulos potiguares, além do recorde de títulos seguidos (10 títulos no total, entre 1932 e 1941), é o clube com mais títulos numa mesma competição no mundo, superando o Rangers, da Escócia, com 55 títulos do Campeonato Escocês, e sendo então o maior campeão do mundo, no Nordeste o Bahia é o segundo maior campeão estadual e o o time da região com mais títulos regionais e inter-regionais, o Fortaleza é o terceiro clube da região com mais títulos estaduais.[14]