História dos direitos de autor
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A história dos direitos de autor na era da imprensa inicia-se com os direitos e monopólios sobre a impressão de livros. O Estatuto da Rainha Ana, de origem britânica, de 1710, cujo título completo é "Lei para o Fomento da Aprendizagem, ao permitir as cópias de livros impressos pelos autores ou dos compradores de tais cópias, durante os tempos mencionados na mesma", foi o primeiro regulamento que concebeu de forma legal os direitos de autor. Num princípio os direitos de autor só se aplicavam à cópia de livros. Com o tempo contemplaram-se outros usos, tais como traduções e obras derivadas, que ficaram sujeitas a direitos de autor, e abarcam agora uma ampla faixa de obras, que inclui mapas, obras teatrais, pinturas, fotografias, gravações sonoras, filmes e programas de computador.
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Atualmente as leis nacionais de direitos de autor têm-se padrão em certa medida através de acordos internacionais e regionais, como a Convenção de Berna e as Diretivas Europeias de direitos de autor. Ainda que há consistência entre as leis de propriedade intelectual das nações, a cada jurisdição tem leis diferentes e separadas e diversos regulamentos sobre direitos de autor. Algumas jurisdições também reconhecem direitos morais dos criadores, tais como o direito a ser acreditado pelo trabalho.
O copyright (literalmente "direito de cópia", em inglês; hoje de uso mundial) são direitos exclusivos que concede o autor ou criador de uma obra original, incluído o direito a copiar, distribuir e adaptar seu trabalho. Os direitos de autor não protegem as ideias, só sua expressão ou fixação. Na maioria das jurisdições os direitos de autor surgem da fixação e não é necessário estar registado. Os donos de copyright têm o direito exclusivo legal para exercer o controle sobre a cópia e todo o tipo de exploração das obras durante um período específico de tempo, depois do qual se diz que o trabalho passa a entrar no domínio público. Os usos que estão cobertos pelas limitações e excepções ao direito de autor, como o uso justo, não requerem de permissão do proprietário do copyright. Qualquer outro uso requer a permissão e os proprietários de direitos de autor pode licenciar (autorizar) ou transferir de forma permanente ou ceder seus direitos exclusivos aos demais.