Revelações da vigilância global (1970–2013)
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As revelações da vigilância global (1970–2013) referem-se à divulgação, a partir da década de 1970 até o ano de 2013, de informações sobre fatos e organizações relacionados com a prática de espionagem e vigilância globalizada - isto é, além das fronteiras internacionais - e com capacidade de intromissão nos meios de comunicações de todo o mundo.[8]
Cronologia |
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A existência da National Security Agency (NSA), fundada em 1952, só foi conhecida pelo Congresso dos Estados Unidos durante as investigações do Church Committee, em 1975,[2][9] mas a ideia de que a organização pudesse ser parte de um eventual sistema de vigilância em massa (ou mesmo que existisse um tal sistema) era frequentemente associada à teorias da conspiração, mesmo após a descoberta do projeto Echelon, no final da década de 1980, quando uma funcionária da Lockheed Space and Missiles Corporation contou a um membro do Congresso que as chamadas telefônicas de um senador do Partido Republicano estavam sendo interceptadas pela NSA. Na época, os investigadores do Congresso concluíram que "atingir personalidades políticas dos Estados Unidos não é um acidente, mas algo planejado por dentro do sistema, desde o início."[10] No mesmo ano, um artigo intitulado "Somebody's Listening" ('Alguém Está Ouvindo'), escrito pelo jornalista investigativo Duncan Campbell, no New Statesman, descreveu sinais de atividades de coleta de informações para uma rede de computadores cujo codinome era "Echelon".[10]
Em 2013, o projeto Echelon passou a receber atenção da opinião pública mundial, após as revelações de Edward Snowden, que apresentaram milhares de documentos sobre as atividades de vigilância da NSA e sobre os programas que, até então, haviam sido relegados ao plano especulativo ou mesmo conspiratório.[11][12][13][14]