Angelologia cristã
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No cristianismo, os anjos são agentes de Deus, baseados em anjos no judaísmo.[1] A hierarquia angélica cristã mais influente foi a apresentada por Pseudo-Dionísio, o Areopagita, nos séculos IV ou V, em seu livro De Coelesti Hierarchia (Sobre a Hierarquia Celeste).
Durante a Idade Média, muitos esquemas foram propostos sobre a hierarquia dos anjos, alguns recorrendo e expandindo o Pseudo-Dionísio, outros sugerindo classificações completamente diferentes.
Segundo os teólogos cristãos medievais, os anjos estão organizados em várias ordens, ou "coros angelicais".[2][3]
Pseudo-Dionísio (Sobre a Hierarquia Celestial) e Tomás de Aquino (Suma Teológica) inspiraram-se em passagens do Novo Testamento, especificamente em Gálatas 3:26-28,[carece de fontes?] Mateus 22:24-33, Efésios 1:21-23 e Colossenses 1:16, para desenvolver um esquema de três hierarquias, esferas ou tríades de anjos, com cada hierarquia contendo três ordens ou coros. Embora ambos os autores tenham se inspirado no Novo Testamento, o cânone bíblico não é claro sobre o assunto, e essas hierarquias são consideradas menos definitivas do que o material bíblico.
Conforme referido na doutrina teológica da comunhão dos santos, no Paraíso existe uma visão comum e única da verdade e contemplação do semblante divino, sem qualquer tipo de diferença entre anjos ou almas humanas. A Suma Teológica afirma que existe um grau diferente em relação à criação, sobre o poder da intercessão a Deus e da confiança direta nas vidas humanas.