Eleições presidenciais nas Filipinas em 1986
11.º pleito presidencial filipino / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
As eleições presidencial e vice-presidencial filipinas em 1986 foram realizadas em 7 de fevereiro, tendo sido a 11ª eleição presidencial direta e 10ª eleição vice-presidencial direta ocorrida nas Filipinas desde 1935.
1981 ← → 1992 | ||||
7 de fevereiro de 1986 | ||||
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Candidato | Corazón Aquino | Ferdinando Marcos | ||
Partido | PDP | KBL | ||
Companheiro de chapa | Salvador Laurel | Arturo Tolentino | ||
Votos | 9 291 716 (COMELEC) 7 158 769 (NAMFREL) |
10 807 197 (COMELEC) 6 532 362 (NAMFREL) | ||
Porcentagem | 46.10% (COMELEC) 52.29% (NAMFREL) |
53.62% (COMELEC) 47.71% (NAMFREL) | ||
Resultados eleitorais por estado segundo o NAMFREL |
1969 ← → 1992 | ||||
7 de fevereiro de 1986 | ||||
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Candidato | Salvador Laurel | Arturo Tolentino | ||
Partido | NP | KBL | ||
Votos | 9 173 105 (COMELEC) 7 249 925 (NAMFREL) |
10 134 130 (COMELEC) 6 385 293 (NAMFREL) | ||
Porcentagem | 45.85% (COMELEC) 50.97% (NAMFREL) |
50.66% (COMELEC) 44.89% (NAMFREL) |
Convocadas antecipadamente pelo então presidente em exercício Ferdinando Marcos em resposta à pressões populares contra o regime ditatorial instaurado pelo mesmo após a decretação da lei marcial no país em 1972, seus resultados oficiais não foram reconhecidos por parcela majoritária da população filipina à época. Tal situação foi um dos principais fatores de eclosão da chamada Revolução do Poder Popular, que levou à queda do regime ditatorial de Marcos e consequente ascensão ao poder da líder oposicionista Corazón Aquino, cujo mandato presidencial foi responsável por restaurar a democracia nas Filipinas através da promulgação da atual Constituição do país em 1987.[1]