O Golpe de Estado na Bolívia de 1934, coloquialmente conhecido como Corralito de Villamontes,[lower-alpha 1] foi um golpe militar na Bolívia que depôs o presidente Daniel Salamanca em meio à Guerra do Chaco. Dois dias antes do golpe, Salamanca e sua delegação presidencial chegaram ao quartel-general de Villamontes com a intenção de destituir o general Enrique Peñaranda do cargo de comandante-em-chefe das Forças Armadas e substituí-lo pelo general José Leonardo Lanza. Em resposta, em 27 de novembro de 1934, o alto comando do exército ordenou que um grupo de oficiais militares liderados pelo capitão Germán Busch prendesse o presidente e forçasse sua renúncia.
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Após o golpe, os militares resolveram permitir que o vice-presidente José Luis Tejada Sorzano assumisse a presidência para supervisionar a conclusão da Guerra do Chaco. O golpe também teve como efeito a anulação das eleições gerais de 1934, ocorridas algumas semanas antes. O mandato de Tejada Sorzano foi prorrogado duas vezes antes dele próprio ser deposto em outro golpe de Estado em maio de 1936.