História do Esporte Clube Bahia
narração e estudo dos acontecimentos relativos a esse clube esportivo / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
No futebol masculino, a história do Esporte Clube Bahia se inicia com sua fundação em 1º de janeiro de 1931 por ex-jogadores do Clube Bahiano de Tênis e a Associação Atlética da Bahia, agremiações que tinham encerrado suas atividades futebolísticas no final da década de 1920. O clube brasileiro da cidade de Salvador foi o primeiro clube a conquistar uma competição nacional, a Taça Brasil de 1959, contra o Santos, torneio criado para apontar o representante brasileiro na recém-criada Taça Libertadores da América.[nota 1] Portanto, o clube também foi o primeiro representante brasileiro a participar de uma edição da Libertadores, em 1960.[nota 2] Em 1988, o tricolor baiano conquistou seu segundo título brasileiro, desta vez derrotando o Internacional. Com tais títulos, o Bahia é o único clube fora do eixo Sul-Sudeste a deter dois títulos nacionais da principal divisão do futebol brasileiro. O clube ainda foi vice-campeão brasileiro duas vezes, em 1961 e 1963. Na sua participação na Libertadores de 1989 o Bahia alcançou as quartas de final, feito que nenhum outro clube do Norte-Nordeste alcançou até então.
O clube também soma 4 títulos na Copas do Nordeste e 50 no Campeonato Baiano de Futebol, sendo o segundo maior campeão estadual do Brasil, perdendo apenas para o ABC de Natal o qual soma 53 títulos.[2] O Bahia por muito tempo conquistou a hegemonia do campeonato estadual, ao ponto de ter sido heptacampeão, de 1973 a 1979. Mas, apesar do currículo vitorioso, o Bahia amargou durante a década de 2000 um dos piores períodos de história. Além de conquistar somente um título estadual (em 2001), foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2003 e para Série C em 2005. O clube retornou para a segunda divisão nacional em 2008 e a principal divisão em 2011.[3]
Foi cofundador do Clube dos 13 em 1987, que reunia as treze agremiações mais importantes do futebol brasileiro e que representavam 95% dos torcedores brasileiros na época.[4][5] O Bahia mandava seus jogos no Campo da Graça, até a inauguração da Fonte Nova, que em 2007 foi interditada, em 2010 demolida para reforma e, desde 2013, já como Arena Fonte Nova, voltou a ser o mando de campo do clube. No período da ausência dela, o Bahia mandou seus jogos no Estádio de Pituaçu, casa que, na ausência da Arena, sempre abriga bem o tricolor, fato que confere a ele enorme simpatia da torcida, principalmente em 2010 que ficou marcado na vida do clube por simbolizar o retorno do clube ao cenário nacional após o rebaixamento em 2003. Na maior parte de sua história, rivalizou com o Esporte Clube Vitória nas partidas clássicas conhecidas como Ba-Vi. Neste clássico, o Bahia detém vantagem em número de triunfos e de gols marcados. Contudo, desde a década de 1990, essa vantagem histórica foi drasticamente diminuída.[6]