Invasões cruzadas do Egito
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As invasões cruzadas do Egito foram uma série de campanhas militares empreendidas pelo Reino de Jerusalém entre 1154 e 1169 para reforçar a sua posição no Levante tirando partido da fraqueza do Egito fatímida.
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Novembro de 2012) |
Invasões cruzadas do Egito | ||||
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Cruzadas | ||||
O imperador bizantino Manuel I Comneno recebe os emissários de Amalrico I de Jerusalém e chegada dos cruzados a Pelúsio; iluminura de manuscrito de Guilherme de Tiro. | ||||
Data | 1154 – 1169 | |||
Local | Egito | |||
Desfecho | Vitória dos Zênguidas | |||
Beligerantes | ||||
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Comandantes | ||||
A guerra começou como parte duma crise sucessória no Califado Fatímida, que começou a desmoronar-se sob a pressão da Síria e dos estados cruzados. Enquanto um dos lados pediu ajuda a Noradine Zangi, o outro recorreu ao apoio dos cruzados. Contudo, com o evoluir da guerra, ela tornou-se uma guerra da de conquista. Uma série de campanhas sírias no Egito foram travadas com vitórias retumbantes por campanhas agressivas de Amalrico I de Jerusalém. Apesar disso, no geral os cruzados não lograram conduzir a guerra a seu favor, mesmo tendo levado a cabo com sucesso vários saques. Em 1169, um cerco a Damieta feito conjuntamente por bizantinos e cruzados cifrou-se num fracasso. No mesmo ano, Saladino tomou poder como vizir no Egito. Em 1171 Saladino tornou-se sultão do Egito e os cruzados viraram a sua atenção para a defesa do seu próprio reino, o qual, apesar de cercado pela Síria e pelo Egito, foi mantido por mais 16 anos.
Após a queda de Jerusalém em 1187, a atenção dos cruzados virou-se decisivamente para o Egito e, em menor grau, para o Levante. Isso pode ser constatado na Terceira Cruzada, em que Ricardo Coração de Leão reconheceu a importância do Egito, cuja invasão sugeriu por duas vezes. Um assalto contra o Levante não conseguiria ter êxito sem os recursos materiais e humanos do Egito, cuja posse dava à potências islâmicas da região uma vantagem decisiva. A quarta, quinta, sétima e oitava cruzadas, bem como a alexandrina, tinham o Egito como alvo planeado, com vitórias temporárias seguidas por derrotas, evacuações ou negociações, que no final acabavam por dar em nada. Em 1291, Acre, a última grande praça-forte cruzada na Terra Santa, sucumbiu às tropas do sultão mameluco do Egito, e todos os restantes territórios no continente foram perdidos na década seguinte.