Os 25 primatas mais ameaçados do mundo
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Os 25 primatas mais ameaçados do mundo (tradução do inglês: The World's 25 Endangered Primates) é uma lista de espécies de primatas que correm grave risco de extinção de acordo com IUCN Species Survival Commission (IUCN/SSC PSG), International Primatological Society (IPS) e a Conservação Internacional (CI). A lista de 2012 a 2014 adicionou a Bristol Conservation and Science Foundation (BCSF) à lista de editoras.[1] A IUCN/SSC PSG trabalhou junto com a CI para começar a lista no ano 2000, mas em 2002, no 19º Congresso da Sociedade Internacional de Primatologia, primatologistas revisaram e debateram a lista, resultando na revisão de 2002 a 2004 e no aval da IPS. A publicação tem sido vista como um projeto chave na ligação entre as três organizações conservacionistas e é revisada a cada dois anos seguindo o Congresso da IPS.[2] Começando com a publicação de 2004-2006, o título foi mudado para Primates in Peril: The World's 25 Most Endangered Primates.[3] Naquele mesmo ano, a lista passou a providenciar informações para cada espécie, inclusive seu estado de conservação e as ameaças que elas sofrem em estado selvagem.[2] O texto da lista é escrito em colaboração com especialistas de cada área, com 60 autores contribuindo na lista de 2006-2008 e 85 autores contribuíram na lista de 2008-2010.[4][2] As lista de 2004-2006 e 2006-2008 foram publicadas no periódico da IUCN/SSC PSG, Primate Conservation,[5][3] enquanto as listas de 2008 a 2010 e 2010 a 2012 foram publicadas independentemente com a contribuição das três organizações.[2][6]
As 25 espécies na lista de 2012 a 2014 foram distribuídas em 16 países. O país com mais espécies na lista é Madagáscar (seis espécies), Vietnã (cinco espécies) e Indonésia (três espécies). A lista é dividida em quatro regiões distintas: a ilha de Madagáscar, o continente africano, o continente asiático, incluindo as ilhas da Indonésia e os Neotrópicos (América Central e do Sul). Cinco espécies têm estado em todas as sete listas publicadas: Propithecus candidus, Trachypithecus delacouri, Trachypithecus poliocephalus poliocephalus, Pygathrix cinerea, Rhinopithecus avunculus.[1]
A proposta da lista, de acordo com Russell Mittermeier, o presidente da CI, é "destacar aquelas [espécies de primatas] que estão em maior risco, par atrair a atenção do público, estimular governos a fazer mais, e especialmente achar recursos para implementar desesperadamente medidas conservacionistas necessárias."[7] Espécies são selecionadas para a lista por duas razões: populações extremamente pequenas e queda rápida no número de indivíduos. Essas razões são fortemente influenciadas pela destruição de habitat e caça, as maiores ameças aos primatas. Mais especificamente, ameaças listadas na publicação incluem o desmatamento devido a coivara para agricultura, à criação de pastagens, produção de carvão vegetal, indústria madeireira, mineração, obras de infraestrutura (como usinas hidrelétricas), e o agronegócio; fragmentação florestal; pequenas populações; captura como animais de estimação exóticos; e caça para comércio de "carne de caça" e medicina tradicional.[2]