Planeta anão
corpo celeste que orbita uma estrela / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Planeta anão é o termo criado pela União Astronómica Internacional (UAI) para definir uma nova classe de corpos celestes, diferente da definição de planeta e de corpo menor do Sistema Solar (ou planeta menor). Foi introduzido na resolução da UAI a 24 de agosto de 2006 sobre a definição de planeta para os corpos do Sistema Solar. Porém, não há uma definição clara do que constitui um planeta anão, e se classificar um objeto como tal cabe aos astrônomos individuais. A UAI apenas estabeleceu diretrizes para qual comitê supervisionaria a nomeação de prováveis planetas anões. Assim, o número de planetas anões no Sistema Solar é desconhecido. Assim, o número real de planetas anões no Sistema Solar é desconhecido.
| |||
Os primeiros cinco planetas anões reconhecidos:
|
Atualmente, com base nas diretrizes da UAI se classifica cinco objetos como planetas anões: Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris. Com exceção de Ceres, todos os outros têm suas órbitas localizadas além da órbita de Netuno. Mas, os astrônomos concordam que pelo menos os oito maiores candidatos são planetas anões: Ceres, Plutão, Haumea, Quaoar, Makemake, Gonggong, Éris e Sedna. Considerando os dez maiores candidatos, acrescenta-se Orco e Salácia, dois foram visitados por espaçonaves (Plutão e Ceres) e sete outros têm pelo menos um satélite natural conhecido (Éris, Haumea, Makemake, Gonggong, Quaoar, Orco e Salácia), o que permite que suas massas e, portanto, uma estimativa de suas densidades seja determinada. A massa e a densidade, por sua vez, podem ser encaixadas em modelos geofísicos na tentativa de determinar a natureza desses objetos. Apenas um, Sedna, não foi visitado e nem tem satélites conhecidos, dificultando assim uma estimativa precisa de sua massa. Alguns astrônomos também incluem muitos outros corpos menores,[1] mas não há consenso de que sejam planetas anões.