Raça ariana
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Raça ariana é um conceito de raça que teve origem no auge do século XIX numa noção inspirada pela descoberta da família de línguas indo-europeias. Ganhou ênfase durante a Alemanha Nazista e tinha enfoque em traços faciais definidos, um queixo forte, e linhas faciais proeminentes e visíveis, a origem étnica caucasiana,[1] cabelo claro, sobretudo loiro[2] e espectro de olhos azuis a verdes, onde as características eram idealisticamente representadas sobretudo pelos povos nórdicos.[3]
É um conceito provado retrógrado e racista que é no século XXI ainda defendido por radicais de supremacia branca, comumente ligados à extrema-direita. Alguns etnólogos do século XIX propuseram que todos os povos europeus de etnia branca-caucasiana eram descendentes do antigo povo ariano.Correntes europeias, de caráter nacionalista da época, abraçaram essa tese. Esta foi tratada com maior ênfase pelo Partido Nazista da Alemanha. Estes associaram o conceito de identidade nacional à raça ariana do povo germânico através do princípio da unidade étnica, com a finalidade de elevar o moral e orgulho nacionais do povo alemão, destroçados pela derrota na Primeira Guerra Mundial e das condições consideradas humilhantes da rendição, impostas pelo Tratado de Versalhes.[4]