Revolution (canção de The Beatles)
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"Revolution" é uma canção da banda britânica de rock The Beatles, escrita por John Lennon e creditada à parceria Lennon-McCartney. Três versões da canção foram gravadas e lançadas em 1968, todas durante as sessões do álbum duplo autointitulado dos Beatles, também conhecido como "Álbum Branco": um arranjo lento e bluesístico ("Revolution 1") incluído no álbum; uma colagem sonora abstrata (intitulada "Revolution 9") que se originou da última parte de "Revolution 1" e aparece no mesmo álbum; e a versão acelerada e hard rock semelhante a "Revolution 1", lançada como lado B de "Hey Jude". Embora a versão do single tenha sido lançada primeiro, ela foi gravada várias semanas depois de "Revolution 1", destinada a ser lançada em compacto. Um vídeo promocional da canção foi filmado usando a faixa de apoio musical da versão hard rock, junto com letras cantadas ao vivo que mais se assemelham à "Revolution 1".
"Revolution 1" | |
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Canção de The Beatles do álbum The Beatles | |
Lançamento | 22 de novembro de 1968 |
Gravação | 30–31 de maio; 4 e 21 de junho de 1968 |
Estúdio(s) | EMI, Londres |
Gênero(s) | |
Duração | 4:17 |
Gravadora(s) | Apple |
Composição | Lennon–McCartney |
Produção | George Martin |
"Revolution" | |||||||
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Single de The Beatles | |||||||
Lado A | "Hey Jude" | ||||||
Lançamento | 26 de agosto de 1968 | ||||||
Gravação | 9–13 de julho de 1968; EMI, Londres | ||||||
Gênero(s) | [3] | ||||||
Duração | 3:21 | ||||||
Gravadora(s) | Apple | ||||||
Composição | Lennon–McCartney | ||||||
Produção | George Martin | ||||||
Cronologia de singles de The Beatles | |||||||
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Inspiradas pelos protestos políticos do início de 1968, as letras de Lennon expressavam simpatia pela necessidade de mudança social, mas dúvidas em relação às táticas violentas defendidas por alguns membros da Nova Esquerda. Apesar das reservas de seus companheiros de banda, ele persistiu com a canção e insistiu que ela fosse incluída no próximo single. Quando lançada em agosto, a faixa foi vista pela esquerda política como uma traição à sua causa e um sinal de que os Beatles estavam em descompasso com os elementos radicais da contracultura. O lançamento de "Revolution 1" em novembro indicou a incerteza de Lennon sobre mudanças destrutivas, com a frase "count me out" (não conte comigo) gravada em vez de "count me out – in" (conte comigo). Lennon ficou incomodado com as críticas que recebeu da Nova Esquerda e posteriormente defendeu a necessidade de uma revolução marxista, particularmente em sua canção "Power to the People" de 1971. No entanto, numa das últimas entrevistas que concedeu antes da sua morte em 1980, reafirmou os sentimentos pacifistas expressos em “Revolution”.
"Revolution" alcançou a 12ª posição na Billboard Hot 100 nos Estados Unidos e liderou as paradas de singles na Austrália e na Nova Zelândia. Os Beatles filmaram um clipe promocional para a versão do single, que introduziu uma imagem pública nova, mais enxuta e direta de Lennon. A canção recebeu elogios dos críticos musicais, principalmente pela intensidade da performance e pelo som da guitarra fortemente distorcido. Foi regravada por vários artistas, incluindo Thompson Twins, que a cantou no Live Aid em julho de 1985, e Stone Temple Pilots.