Rómulo Augusto
Imperador Romano do Ocidente / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Rómulo Augusto (em latim: Romulus Augustus; c 465 – após 511),[1] apelidado de Augústulo (lit. "Pequeno Augusto"), foi o imperador romano que reinou o Império Romano do Ocidente de 31 de outubro de 475 até 4 de julho de 476. Ele é frequentemente descrito como o "último imperador romano do ocidente", apesar de alguns historiadores atribuírem esse título a Júlio Nepos. Sua deposição por Odoacro tradicionalmente marca o fim do Império Romano no Ocidente, o fim de Roma Antiga, e o começo da Idade Média na Europa Ocidental.
Rômulo Augusto | |
---|---|
Imperador Romano do Ocidente | |
Reinado | 31 de outubro de 475 4 de setembro de 476 |
Predecessor | Júlio Nepos |
Nascimento | c. 465 Panônia, Império Romano do Ocidente |
Morte | após 511 Castelo Luculano, Nápoles, Reino Ostrogótico |
Pai | Orestes |
Mãe | Barbária |
Religião | Cristianismo calcedônio |
Apesar de ele, como todos os outros imperadores, adotar o nome Augusto com sua ascensão, ele é melhor lembrado pelo seu apelido irrisório Augústulo.[2] O sufixo latino -ulo é um diminutivo; portanto Augústulo possui o significado de "Pequeno Augusto".[3]
Os registros históricos contêm poucos detalhes da vida de Rómulo. Ele era filho de Flávio Orestes, um romano que havia servido como secretário na corte de Átila, o Huno antes de servir a Júlio Nepos em 475. No mesmo ano, ele foi promovido a mestre dos soldados, mas então liderou uma revolta militar que forçou Nepos a partir para exílio. Com a capital Ravena sob controle, Orestes empossou seu filho Rómulo como Imperador, apesar da falta de apoio da corte oriental em Constantinopla. Rómulo, contudo, era um menino sob comando de seu pai. Após dez meses no poder, durante os quais sua autoridade e legitimidade foram questionadas além da Itália, Rómulo foi forçado a abdicar por Odoacro, um oficial federado germânico que derrotou e executou Orestes. Depois de tomar o controle de Ravena, Odoacro enviou o ex-imperador para viver em Castelo Luculano na Campânia. Após esse momento, Rómulo desaparece dos documentos históricos.