Transliteração
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Transliteração é o processo de mapeamento de um sistema de escrita em outro. No caso da língua portuguesa, o processo de transliteração se dá quando se incluem palavras de idiomas escritos em outros alfabetos em textos em português, o qual utiliza uma versão do alfabeto latino com 26 letras e diacríticos. Por definição, palavras em todas as línguas que não utilizam o alfabeto latino devem ser transliteradas quando utilizadas em textos em português. Dentre os sistemas de escrita mais comuns que requerem transliteração para o alfabeto latino estão a escrita arábica (usada no árabe, persa, urdu, etc.); a hebraica (hebraico moderno, aramaico, iídiche), a cirílica (russo, mongol, tchetcheno), a devanágari (hindi, sânscrito, etc.).
Uma transliteração pode ser prática ou oficial. As transliterações práticas têm como objetivo facilitar a leitura de palavras estrangeiras escritas em outros sistemas gráficos, as quais podem ou não ser regidas por convenções locais. Por exemplo, a palavra חנוכה, /ˡχanuka/ em hebraico moderno, é transliterada chanucá, chanukah, hannukah ou mesmo ranucá em textos escritos em português, haja vista que não existe uma convenção oficial para a transliteração do hebraico ao português.
Por sua vez, os sistemas de transliteração oficiais possuem convenções estabelecidas por órgãos específicos sobre como transpor letras que não têm correspondência direta na escrita de destino. O Romaji, por exemplo, é o método de transliteração do japonês para o alfabeto latino utilizado pelo governo japonês. O sistema de transliteração oficial do mandarim, conhecido como Pinyin, utiliza acentuação gráfica para representar os tons lexicais da língua, exemplo: mā (mãe), má (cânhamo), mǎ (cavalo), mà (xingar).