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As drogas psicodélicas são um grupo heterogêneo de compostos naturais, semissintéticos e sintéticos com propriedades psicoativas distintas de produzir estados alterados de consciência e mudanças na percepção de si mesmo e do mundo. Os psicodélicos clássicos (também chamados psicodélicos serotonérgicos ou alucinógenos clássicos) exercem seus efeitos através do agonismo (total ou parcial) da subunidade 2A do receptor de serotonina, no cérebro (5-HT2A), sendo um grupo composto de substâncias como a dietilamida de ácido lisérgico (LSD), a mescalina, a psilocibina e a N-N-dimetiltriptamina (DMT). Outras substâncias também são consideradas parte da classe de psicodélicos por alguns autores, pela característia dessas substâncias produzirem experiências de alteração de consciência similares aos psicodélicos clássicos, porém diferindo em termos de farmacodinâmica, sendo, portanto, chamados de psicodélicos atípicos. Essas substâncias incluem a 3,4-metilenedoximetanfetamina (MDMA), a Cetamina, a Ibogaína, entre outros. Outras substâncias, como a Salvia divinorum, a Cannabis sativa e a Amanita muscaria são frequentemente associadas aos psicodélicos, porém não fazem parte do grupo, sendo consideradas alucinógenos verdadeiros (no caso da sálvia) ou alucinógenos atípicos (no caso da maconha e da muscaria)[1]. As informações contidas nesse artigo se referem aos psicodélicos clássicos.
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Os psicodélicos são uma classe de drogas cuja discussão é extremamente complexa, envolvendo diversos campos de pesquisa, incluindo antropologia, etnofarmacologia, psiquiatria, psicologia, sociologia entre outros[2]. Em diversas sociedades, notadamente as do Novo Mundo, os psicodélicos são utilizados tradicionalmente há séculos (ou milênios) em contextos místico-religiosos ou espirituais, com objetivo de atingir estados alterados de consciência e acessar dimensões em saberes sagrados[3] e, no Mundo Ocidental, foi objeto de grande interesse da comunidade científica nas décadas de 1950 e 1960, com mais de 1000 publicações científicas evidenciando seus efeitos no tratamento de transtornos mentais, notadamente as dependências químicas, um fenômeno conhecido como primeira onda de psiquiatria psicodélica[4]. No mesmo período, os psicodélicos atingiram grande popularidade em usuários recreativos, sendo um dos responsáveis pelos movimento de Contracultura da década de 1960, bem como influenciando várias manifestações culturais (música, cinema, literatura, artes, festivais), que permanecem até hoje. Devido a essa expansão de popularidade, o uso de psicodélicos foi tornado ilegal pela I Convenção das Nações Unidas sobre Substâncias Psicotrópicas, assinada em Viena, a 21 de fevereiro de 1971[5], o que virtualmente extinguiu a pesquisa científica no período.
Desde meados de 2010, houve um ressurgimento no interesse científico em pesquisar as aplicações terapêuticas dos psicodélicos, notadamente no tratamento de transtornos mentais, um fenômeno conhecido como renascença psicodélica (ou segunda onda de psiquiatria psicodélica). Neste novo momento, as pesquisas cobrem uma ampla variedade de tópicos nos domínios da neurociências, psicofarmacologia, antropologia, sociologia e saúde global, envolvendo temas como eficácia e segurança dos tratamentos, mecanismos de ação associados, diretrizes de tratamento, treinamento e certificação de terapeutas, políticas de saúde e prevenção. Pesquisadores individuais e centros de pesquisa nos EUA, Canadá, Reino Unido, Brasil, França e outros países estão atualmente conduzindo ensaios clínicos para testar a eficácia do tratamento, com a maior atenção sendo dada ao tratamento de transtornos mentais, como transtornos depressivos e transtornos do uso de substâncias, incluindo o alcoolismo e o uso de opioides, notadamente em casos resistentes ao tratamento, bem como em cuidados paliativos e psicoterapia.[6]