Xadrez na União Soviética
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A prática do xadrez na União Soviética foi apoiada pelo governo comunista e a manutenção da supremacia soviética de campeões mundiais um assunto de Estado. O jogo foi tratado como metáfora para os confrontos do comunismo e o capitalismo no contexto da guerra fria.[1] Durante sua existência, a URSS patrocinou vários eventos tais como campeonatos mundiais masculinos, femininos, Torneio de Candidatos e torneios internacionais de alto nível como o Torneio de xadrez de Moscou de 1925, o Torneio de xadrez de Moscou de 1935 e o Torneio de xadrez de Moscou de 1936. No século XX, após a segunda guerra mundial, todos os campeões mundiais, tanto no campeonato masculino quanto no feminino (até 1991), foram de origem soviética ou russa, com a exceção Bobby Fischer em 1972 e Anand em 2000. O regime soviético incentivava o esporte, fundado o que ficou conhecida como escola soviética no xadrez, que preparou grandes mestres do mais alto nível como Mikhail Botvinnik, Vassily Smyslov, Tigran Petrosian, Mikhail Tal, Boris Spassky, Anatoly Karpov, Garry Kasparov, Paul Keres, David Bronstein, Efim Geller e Victor Korchnoi.