Enrico Ferri
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Enrico Ferri (1856 – 1929) foi um criminologista e político socialista italiano. Juntamente com Cesare Lombroso e Raffaele Garofalo, é considerado um dos fundadores da Escola Italiana de Criminologia Positivista. Estes pesquisadores causaram uma ruptura epistemológica nas Ciências Jurídicas ao propor que estas também deveriam utilizar o método positivo experimental próprio das ciências naturais. Ferri abordou o direito e ordem jurídica como uma ciência social que deveria ser estudada pela observação da sociedade. Concluiu com suas pesquisas que o objetivo do sistema penal deveria ser a neutralização dos criminosos através da prevenção dos delitos.[1] Foi autor de obras clássicas de criminologia como Sociologia Criminal de 1884 nas quais estudou os fatores econômicos e sociais que propiciavam o comportamento criminoso. Sua obra influenciou o código penal de diversos países europeus e latino-americanos. Foi também político filiado ao Partido Socialista Italiano e editor do jornal Avanti!, órgão oficial do partido.[1] Embora tenha inicialmente rejeitado o fascismo, após a subida ao poder do ditador italiano Benito Mussolini, tornou-se um dos seus mais famosos apoiadores fora do Partido Fascista.
Enrico Ferri | |
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Enrico Ferri c.1897; foto publicada no periódico Popular Science Monthly | |
Nascimento | 25 de fevereiro de 1856 San Benedetto Po, Mântua, Itália |
Morte | 12 de abril de 1929 (73 anos) Roma, Itália |
Nacionalidade | italiano |
Ocupação | jurista, político, jornalista, sociólogo |
Principais trabalhos | Sociologia Criminal, A Escola Positiva de Criminologia, Socialismo e Criminalidade |