Japonismo
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Japonismo é a influência de obras artísticas do Japão no Ocidente. Começou a ocorrer por volta segunda metade do século XIX, sendo promovida pelas Exposições Internacionais de 1862, 1867 e 1878, em cidades como Londres e Paris. A gravura, em especial, foi bem criticada por artistas europeus.
O Japão passou por volta de três séculos, sem contato com o ocidente,[1] e sua cultura era desconhecida para o resto do mundo. Enquanto estiveram isolados, os japoneses criaram estilos originais de expressão artística. Com vários temas, onde há ênfase aos ligados à tradição militar, religião, ou ao cotidiano, desenvolveram técnicas peculiares de produção.[2]
O Japonismo não deve ser considerado como uma "cópia" do Japão pela Europa, mas sim um encontro entre as duas culturas. A nova concepção plástica foi marcada pela assimetria, ausência de profundidade, cores chapadas, etc.
Muitos aspectos dos movimentos artísticos Art Nouveau e Impressionismo não podem ser entendidos sem uma referência aos modelos japoneses. Entre os pintores mais afetados estão Van Gogh, Manet, Degas, Gauguin, Seurat, Mucha, Bonnard, Matisse, entre outros.[3]
Embora a influência do Japonismo nas artes visuais seja notável, ela não se restringe a apenas este campo, tendo influenciado também a arquitetura, o paisagismo e a moda.[4]