O Aleph
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Aleph (no original, El Aleph) é um livro de histórias curtas de Jorge Luis Borges, publicado em 1949 e contendo, entre outros, o conto que dá nome ao livro. O escritor aborda vários pontos paradoxais como a imortalidade, a identidade, o duplo, a eternidade, o tempo, a soberba, a condição humana e suas crenças, com um alto grau de criatividade e escrita superior, com elevadíssimo grau cultural, submetendo o leitor a um intrincado labirinto de ideias e reflexões.[1]
El Aleph | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
O Aleph (PT) | |||||||
Autor(es) | Jorge Luís Borges | ||||||
Idioma | língua castelhana | ||||||
País | Argentina | ||||||
Editora | Losada | ||||||
Lançamento | 1949 | ||||||
Páginas | 146 | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Tradução | Flávio José Cardoso, José Colaço Barreiros | ||||||
Editora | Estampa, Planeta DeAgostini, Quetzal | ||||||
Lançamento | 1993 | ||||||
Páginas | 190 | ||||||
ISBN | 972-33-0250-0 | ||||||
Cronologia | |||||||
|
A literatura de Borges exige e desafia o leitor. Sua escrita, repleta de alusões e simbolismos, introduz o leitor à um labirinto de palavras que remete a toda a construção literária. O simbolismo utilizado por Borges, além da liberdade de escrever e misturar diversas raças, países, referências culturais (que vão de Homero a Martín Fierro) são a assinatura de Borges e possibilitam a desenvoltura adquirida por esse autor a construção de sua mais intrigante obra. Mario Vargas Llosa, escritor peruano agraciado com o prêmio Nobel de Literatura, em seu livro Sabres e Utopias, onde admite a influência de Borges em sua literatura, acredita que Borges o conto, por sua brevidade e condensação era o gênero mais apropriado para a literatura borgiana, pois permitia ao autor, com seu espantoso talento para a condensação, escrever de forma atrativa, com dramaticidade e até mesmo com vagueza e abstração graças ao seu imenso domínio literário.