Tiara papal
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A Tiara papal, Tríplice Tiara ou Tiara Tripla (em latim: Triregnum, em italiano: Triregno e em francês: Trirègne) é a "coroa papal, uma rica cobertura para a cabeça, ornamentada com pedras preciosas e pérolas, tem a forma de uma colmeia, possui uma pequena cruz no ponto mais alto, e também é equipada com três diademas reais".[1] Os papas poderiam usar uma tiara já existente, ordenando que seu tamanho fosse ajustado, ou poderiam confecionar uma nova; ele recebia a tiara na cerimônia de coroação após sua eleição, que inaugurava seu pontificado, e uma vez que a "tiara é um ornamento não litúrgico […]", a partir daí era usada apenas em "procissões papais, e solenes atos de jurisdição", sendo que "o papa, como os bispos, veste uma mitra pontifícia nas funções litúrgicas".[1] O último papa a usar a tiara foi Paulo VI em 1963, desde então, os papas seguintes optaram por não usá-la. Os primeiros registros do uso da tiara remontam ao século VIII, sendo que sua decoração e forma se desenvolveram até meados do século XIV.[1]
Embora os papas não utilizem mais a tiara, na heráldica eclesiástica ela continua sendo um símbolo proeminente do papado,[2] sendo que os brasões do Vaticano combinam uma tiara com as chaves cruzadas de São Pedro, normalmente amarradas com uma corda.[2] Os brasões dos papas também possuíam uma tiara em seu timbre, até que o Papa Bento XVI em 2005 a substituiu por uma mitra, exemplo que foi seguido pelo Papa Francisco.[3]