Vera Mukhina
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Vera Ignatievna Mukhina, em russo: Вера Игнатьевна Мухина (Riga, 1 de julho de 1889 — Moscou, 6 de agosto de 1953), foi uma escultora soviética expoente do realismo socialista, é conhecida como a primeira-dama da escultura soviética.[1] Filha de um famoso comerciante e filantropo chamado Ignatia Kuzmicha Mukhina (em russo: Игнатия Кузьмича Мухина),[2] Mukhina foi nomeada a "Artista do Povo" em 1943, recebendo diversos prêmios e condecorações, dentre eles cinco Prêmios Stalin, a mais alta condecoração civil da União Soviética. Em 1985 uma cratera em Vênus foi nomeada "Mukhina" em sua homenagem.[3][4]
Vera Mukhina Вера Игнатьевна Мухина | |
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Vera Mukhina por Mikhail Nesterov (1937) | |
Nome completo | Vera Ignatievna Mukhina |
Nascimento | 1 de julho de 1889 Riga, Império Russo (atual Letônia) |
Morte | 6 de agosto de 1953 (64 anos) Moscou, União Soviética |
Cônjuge | Alexei Zamkov (c. 1918–42) |
Alma mater | Académie de la Grande Chaumière |
Prêmios | Ver lista |
Magnum opus | Operário e Mulher Kolkosiana |
Escola/tradição | Realismo socialista |
A obra mais conhecida de Mukhina é um dos símbolos do realismo socialista soviético, Operário e Mulher Kolkosiana, que foi esculpido por Mukhina para a Exposição Universal de 1937, em Paris. A estátua produzida por Mukhina ficou no topo do pavilhão soviético, que se destacou na exposição, sendo avaliada pela imprensa francesa como "a maior obra de escultura do século XX".[5] A estátua soviética, cujo aço inoxidável brilhava ao sol, parecia desafiar a águia nazista no topo da suástica do pavilhão alemão, que estava em frente ao pavilhão soviético.[6]