Voo Varig 254
acidente aéreo / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Voo Varig 254 (ICAO: VRG 254) foi uma rota comercial doméstica, operada pela Viação Aérea Rio-Grandense (Varig), utilizando um Boeing 737-241. Em 3 de setembro de 1989, a aeronave partiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com destino ao Aeroporto Internacional de Belém, no Pará, e previsão de escalas em seis aeroportos da rota. Após a decolagem do Aeroporto de Marabá, a aeronave, ao invés de tomar o rumo em direção ao norte para Belém, virou e passou a ir em direção oeste. Ao perceber o erro, os pilotos ficaram perdidos e não conseguiram retornar a qualquer aeroporto, tendo que fazer um pouso de emergência na selva. As pessoas a bordo tiveram que esperar 04 (quatro) dias até a chegada do primeiro resgate da Força Aérea Brasileira. Entre os 54 passageiros e tripulantes a bordo, 01 (um) morreu no momento do acidente por estar solto no corredor da aeronave, sendo arremessado em direção à cabine, e, mais 11 (onze), durante o tempo de espera do resgate. Dos 42 sobreviventes, dezessete tiveram ferimentos graves e 25 sofreram ferimentos leves.[2]
Voo Varig 254 | |
---|---|
O avião envolvido no acidente, estacionado no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão em outubro de 1983 | |
Sumário | |
Data | 3 de setembro de 1989 (34 anos) |
Causa |
|
Local | próximo a São José do Xingu, Mato Grosso |
Coordenadas | 10° 46′ 00″ S, 52° 21′ 00″ O[1] |
Origem | Aeroporto Internacional de Guarulhos, São Paulo |
Escala | |
Destino | Aeroporto Internacional de Belém, Pará |
Passageiros | 48[2] |
Tripulantes | 6[2] |
Mortos | 12[2] |
Sobreviventes | 42[2] |
Aeronave | |
Modelo | Boeing 737-241 |
Operador | Varig |
Prefixo | PP-VMK |
Primeiro voo | 7 de fevereiro de 1975 |
O acidente foi o mais mortífero da aviação do país envolvendo um Boeing 737 até então, sendo superado posteriormente pelo voo Gol 1907, em 2006.[3] O acidente foi investigado pela Força Aérea Brasileira, através do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER, atual CENIPA), com o relatório final emitido em 23 de abril de 1991. O SIPAER concluiu que o acidente foi causado por erros cometidos pelos pilotos, no momento de repassar o plano de voo para a aeronave, e ao não verificar fatores importantes durante a viagem, como a leitura incorreta de proa pelo comandante e a confirmação dos dados incorretos pelo co-piloto.[4]