Abimael Guzmán
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Manuel Rubén Abimael Guzmán Reynoso (Arequipa, 3 de dezembro de 1934 – Callao, 11 de setembro de 2021), também conhecido pelo pseudónimo Presidente Gonzalo, foi um professor peruano de filosofia na Universidade de Ayacucho que formalizou o marxismo-leninismo-maoísmo[1] e foi o líder do Partido Comunista do Peru-Sendero Luminoso, grupo que deu início ao conflito armado no Peru. É considerado por alguns como a "quarta espada" do pensamento marxista no mundo imediatamente após Karl Marx, Lenin e Mao Tse Tung.[2]
Abimael Guzmán | |
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Nascimento | Manuel Rubén Abimael Guzmán Reinoso 3 de dezembro de 1934 Arequipa |
Morte | 11 de setembro de 2021 (86 anos) Callao |
Cidadania | Peru |
Cônjuge | Augusta La Torre, Elena Iparraguirre |
Alma mater | |
Ocupação | filósofo, professor universitário, político |
Empregador(a) | Universidade San Cristóbal de Huamanga |
Movimento estético | Pensamento Gonzalo, Marxismo-leninismo-maoismo |
Religião | ateísmo |
Ideologia política | Pensamento Gonzalo, Maoismo |
Causa da morte | pneumonia |
O Sendero Luminoso estava ativo no Peru desde o final dos anos 70 e começou sua "guerra popular" em 17 de maio de 1980 sob o "Pensamento Gonzalo", uma adaptação do marxismo-leninismo à realidade peruana.[3] Procurado por acusações de terrorismo e alta traição nacional, Guzmán foi capturado pelo governo peruano em 1992 e recebeu sentença perpétua.
Ficou preso na base naval do Callao, próximo à cidade de Lima, no Peru. O grupo Sendero Luminoso vem sendo criticado pela violência usada contra camponeses, líderes sindicais e políticos eleitos – personagens sociais que eram acusados pelo grupo de colaborar com o Estado peruano. O Sendero Luminoso está na lista de organizações terroristas internacionais elaborada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. O Reino Unido, a União Europeia e Peru descrevem o Sendero Luminoso como um grupo terrorista e proíbem o patrocínio da organização bem como qualquer outra forma de ajuda financeira.