Adir Assad
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Adir Assad (São Paulo, 14 de fevereiro de 1953) é um empresário e lobista brasileiro envolvido na CPI do Cachoeira[3], no escândalo da construtora Delta[4], no escândalo do Petrolão, investigado como operador de propina pela Operação Lava Jato, no escândalo da Transposição do São Francisco, investigado a partir de um desdobramento da Lava Jato,[5] no escândalo investigado pela Operação Saqueador, que investiga lavagem de dinheiro em 370 milhões de reais, na Operação Que País é esse, que investiga lavagem de dinheiro ao ex-diretor da Petrobras, Renato Duque[6], e no departamento de propina pelo setor de operações estruturadas, investigado pela Operação Dragão, a 36ª fase da Lava Jato.[7][8]
Adir Assad | |
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Adir Assad sendo preso pela PF | |
Nascimento | 14 de fevereiro de 1953 (71 anos) São Paulo, SP Brasil |
Residência | São Paulo, SP Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Nazira Elias Muhamad |
Ocupação | Empresário |
Adir Assad | |
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Crime(s) | lavagem de dinheiro e associação criminosa[1] |
Pena | 10 anos e 10 meses de prisão[1] |
Situação | preso desde 19 de agosto de 2016,[2] e com novo mandado de prisão preventiva expedido pela justiça na Operação Dragão |
O empresário é conhecido pela promoção de shows e eventos no Brasil. Assad trouxe a banda U2, a cantora Amy Winehouse e Beyonce para o país[9]
De acordo com o MPF, Adir Assad usou as empresas Rock Star Marketing, Power to Ten Engenharia e Legend Engenheiros Associados para lavar 40 milhões de reais desviados da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobras, e destinar a contas de Renato Duque e Pedro Barusco.[10] Adir foi preso na 10º fase da Lava Jato.[6]
Em maio de 2015, Adir Assad foi convocado para prestar depoimentos à CPI da Petrobras.[11] Em setembro de 2015, Assad foi condenado a 10 anos e 10 meses por lavagem de dinheiro e associação criminosa.[1] Em março de 2016, a CPI dos Fundos de Pensão quebrou os sigilos de Adir Assad.[12] Entre prisões e liberações, Assad foi preso ao menos três vezes em operações da Polícia Federal, duas pela Lava Jato, e uma pela Saqueador.[2] Em 10 de novembro de 2016, Assad teve um novo pedido de prisão preventiva decretado pela Justiça. Assad já se encontrava preso, foi alvo da 36ª fase da Lava Jato junto com o operador Rodrigo Tacla Duran.[7][13] Em 2016, o Ministério Público Federal identificou por meio de delação premiada de Vinicius Borin, executivo da Odebrecht (atual Novonor), e por meio da quebra de sigilos bancários e fiscal, com autorização da Justiça, que Adir Assad por empresas de fachada de sua propriedade, praticou lavagem de dinheiro em mais de 150 milhões de reais[14] para distribuir propinas a funcionários da Petrobras, agentes políticos e empreiteiros.[15] Em 2018, foi investigado por repasses de propina na Operação Integração.[16]