Ataque do Hamas a Israel em 2023
ataque terrorista palestino e massacre no sul de Israel em 7 de outubro de 2023 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023 em Israel, ou simplesmente 7 de outubro, foram série de atentados terroristas coordenados conduzidos pelo grupo militante islâmico palestino Hamas, da Faixa de Gaza às áreas fronteiriças do sul Israel na manhã de sabá, data de vários feriados judaicos.[8] Os ataques iniciaram a guerra Israel-Hamas de 2023, quase exatamente cinquenta anos após o início da Guerra do Yom Kippur, em 6 de outubro de 1973. O Hamas e outros grupos armados palestinos nomearam os ataques como Operação Dilúvio de Al-aqsa (em árabe: عملية طوفان الأقصى, translit. ʿamaliyyat ṭūfān al-ʾAqṣā),[9] embora sejam chamados em Israel de Sábado Negro (em hebraico: השבת השחורה)[10] e o Massacre de Simchat Torá (em hebraico: הטבח בשמחת תורה).[11]
Ataque do Hamas em 2023 a Israel | |||
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Guerra Israel-Hamas | |||
Imagem de satélite de incêndios generalizados em Israel ao redor da Faixa de Gaza em 7 de outubro de 2023 | |||
Data | 7 – 8 de outubro de 2023 | ||
Beligerantes | |||
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Os ataques começaram no início da manhã com o lançamento de cerca de 3 mil foguetes contra Israel e incursões de militantes em parapentes e transportados por veículos motorizados em território israelense.[12][13][8] Militantes palestinos romperam a barreira Gaza-Israel, visando matar civis nas comunidades israelenses vizinhas e atacando bases militares. Num único dia, mais de 1 mil civis israelitas e mais de 350 soldados e polícias israelitas foram mortos em cidades próximas, kibutzim, bases militares e num festival de música perto de Re'im.[14] Cerca de 200 civis e soldados israelenses foram levados como reféns para a Faixa de Gaza, dos quais o número de crianças sequestradas é de cerca de 30.[15][16][17]
Pelo menos 44 nações, a maioria ocidentais, denunciaram o ataque como terrorismo, enquanto países árabes e muçulmanos, incluindo Qatar, Arábia Saudita, Kuwait, Síria, Irão e Iraque, culparam Israel pelo ataque.[18][19][20] O dia foi descrito por vários meios de comunicação e políticos, como o presidente dos EUA, Joe Biden, como o mais sangrento da história de Israel e o mais mortal para os judeus desde o Holocausto.[21][22][23]