Caixa de Pandora
artefato mitológico grego / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Caixa de Pandora[nota 1] é um objeto da mitologia grega, peça central do mito de Pandora, a primeira mulher criada por Zeus, um dos mais conhecidos dentre as histórias míticas[4]. Embora popularizado como uma "caixa" nas versões primitivas do mito tem-se que o recipiente seria um jarro.
Na versão mais conhecida conta-se que Pandora fora criada por Hefesto a mando de Zeus como forma de se vingar da humanidade após o titã Prometeu haver dado aos homens o segredo do fogo; enviada à terra para se casar com Epimeteu, irmão de Prometeu, levava consigo uma caixa com a recomendação de que jamais fosse aberta mas ela, sem conter a curiosidade, abre-a e com isso liberta de seu interior todos os males até então desconhecidos pelos homens (doenças, guerra, mentira, ódio, etc.); Pandora então tenta fechar a caixa mas mantém em seu interior apenas a esperança.[4] No resumo de um dicionário enciclopédico: “Primeira mulher, segundo Hesíodo. Criada por Atena e Hefesto com todas as perfeições, Hermes fê-la curiosa e enganadora. Zeus entregou-lhe uma vasilha fechada, que Pandora destapou e todos os males que ela continha se espalharam pelo mundo”.[5]
Como todos os mitos também este procura explicar a origem de fenômenos de difícil compreensão, além de ter influência sobre o pensamento e expressões cotidianas.[6] Neste último sentido tem-se que a expressão "abrir a caixa de Pandora" (ou equivalente como "abrir o saco dos ventos", usada em Portugal, como menção aos "ventos" malignos libertados com a abertura da vasilha confiada a Pandora) significa "a origem de todos os males".[5]
Sua menção mais antiga está na obra Os Trabalhos e os Dias, de Hesíodo.