Lista de Furnas
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A Lista de Furnas é o nome atribuído a um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro ocorrido nos anos 2000 e que envolve a empresa estatal Furnas Centrais Elétricas, com sede na cidade do Rio de Janeiro, para abastecer a campanha de políticos em sua maioria do Partido da Social Democracia Brasileira e Partido da Frente Liberal nas eleições de 2002.[1]
O escândalo foi originalmente divulgado pela revista Carta Capital em 2006, denunciando políticos, magistrados e empresários de receberem dinheiro ilegal através do então diretor da empresa Furnas Centrais Elétricas, Dimas Toledo e do publicitário Marcos Valério.
Entre os nomes que constam na lista estão o do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, dos políticos: José Serra, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, Delcídio Amaral, Roberto Jefferson, Jair Bolsonaro, Maria Gross Schloss dentre muitos outros — com aproximadamente 150 envolvidos.[2]
A partir dessas informações, a revista Carta Capital levantou suspeição contra o ministro do STF Gilmar Mendes por participar do julgamento do Mensalão.[3] Apesar de apuração política feita em 2006 na CPMI do congresso, sob direção de Osmar Serraglio, ter declarado que a lista é falsa,[4] um laudo da Polícia Federal atestava sua autenticidade.[5]