Druso Júlio César
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Druso Júlio César (em latim: Drusus Julius Caesar; 7 de outubro de 13 a.C. – 14 de setembro de 23) era filho do imperador romano Tibério e seu herdeiro depois da morte de seu irmão adotivo Germânico em 19. Nascido em Roma num proeminente ramo da gente Cláudia e membro da dinastia júlio-claudiana, Druso era filho do imperador com Vipsânia Agripina e seu nome de nascimento era Nero Cláudio Druso (em latim: Nero Claudius Drusus), uma homenagem ao seu tio paterno Druso, o Velho. Em 4, assumiu o nome "Júlio" e o cognome "César" depois da adoção de seu pai na gente Júlia por Augusto.
Druso Júlio César | |
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Cônsul do Império Romano | |
Busto de Druso no Louvre | |
Consulado | 15 d.C. 21 d.C. |
Consorte | Lívila |
Nascimento | 7 de outubro de 13 a.C. |
Roma, Itália | |
Morte | 14 de setembro de 23 |
Sepultado em | Mausoléu de Augusto |
Dinastia | Dinastia júlio-claudiana |
Pai | Tibério |
Mãe | Vipsânia Agripina |
Filho(s) |
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Seu primeiro cargo político foi o de questor em 10 e, a partir daí, sua carreira espelhou a de Germânico, assumindo todos os cargos que ele assumiu conforme ia atingindo a mesma idade. Seguindo o modelo de Augusto, pretendia-se que os dois governariam juntos. Ambos eram populares e muitas dedicações em nome dos dois foram encontradas por toda a Itália. Dião Cássio chamou-o de "Castor" em "História Romana", comparando os dois aos famosos irmãos da mitologia romana Castor e Pólux.[1][2]
Druso morreu repentinamente em 14 de setembro de 23, aparentemente de causas naturais. Historiadores antigos, como Tácito e Suetônio, alegam que ele teria sido assassinado em meio a uma disputa com o poderoso Sejano, prefeito pretoriano de Roma. No relato deles, Sejano teria seduzido Lívila, esposa de Druso, e, com a ajuda de um médico, ela teria envenenado Druso. Apesar destes rumores, Tibério não suspeitou de Sejano e os dois permaneceram amigos até a queda de Sejano em 31.