Filmografia de Joan Crawford
filmografia da atriz estadunidense Joan Crawford / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Joan Crawford (190?–1977) foi uma atriz estadunidense. Começando como dançarina em companhias teatrais itinerantes antes de estrear na Broadway, Crawford assinou um contrato com a Metro-Goldwyn-Mayer em 1925. Inicialmente frustrada com o tamanho e a qualidade de seus papéis, Crawford começou uma campanha de auto-publicidade e tornou-se nacionalmente conhecida como melindrosa no final da década de 1920. Crawford tornou-se uma das estrelas de cinema mais proeminentes de Hollywood e uma das mulheres mais bem pagas dos Estados Unidos.
Seu primeiro filme foi o longa mudo "Lady of the Night" (1925), como dublê de corpo da estrela Norma Shearer. Ela apareceu em mais uma dúzia de filmes antes de estourar como a namorada do personagem de Lon Chaney no filme de terror "The Unknown" (1927). Seu sucesso em "Our Dancing Daughters" (1928) transformou-a numa das melindrosas mais famosas da época. Seu primeiro filme sonoro, "Untamed" (1929), foi um sucesso de crítica e público.
Crawford tornou-se uma das atrizes mais populares da década de 1930, quando era contratada da Metro-Goldwyn-Mayer (MGM). Ela estrelou numa série de filmes de temática "da pobreza à riqueza" que se tornaram extremamente populares durante a Grande Depressão, mais especificamente com o público feminino. Sua popularidade rivalizava com a de outras estrelas do estúdio, como Norma Shearer, Greta Garbo e Jean Harlow. Ela apareceu em oito filmes com Clark Gable, incluindo no romance "Possessed" (1931), no musical "Dancing Lady" (1933), na comédia romântica maluca "Love on the Run" (1936), e no drama "Strange Cargo" (1940). Em 1937, ela foi proclamada a primeira "Rainha do Cinema" pela revista Life, mas logo sua popularidade esvaiu. Em maio de 1938, após os fracassos de "The Bride Wore Red" (1937), e "Mannequin" (1938), Crawford – assim como Garbo, Katharine Hepburn, Fred Astaire, Kay Francis e muitos outros – foi nomeada pela Associação de Donos de Salas de Cinema Independentes da América como "veneno da bilheteria", ou seja, uma atriz cuja "bilheteria é nula".
Crawford conseguiu retornar ao estrelato com a comédia "Mulheres" (1939), que estrelou ao lado de Shearer e um elenco todo feminino. Em 1.º de julho de 1943, Crawford deixou a MGM e assinou um contrato com a Warner Bros., onde se tornou a principal rival de Bette Davis por papéis dramáticos. Após um começo lento com o estúdio, ela recebeu aclamação de crítica e de público por sua atuação no drama "Alma em Suplício" (1945). O filme rendeu-lhe o Oscar de melhor atriz, o único de sua carreira. De 1946 a 1952, Crawford apareceu numa série de filmes bem-sucedidos com o público e a crítica, incluindo o drama "Humoresque" (1946), os filmes noir "Possessed" (1947) — pelo qual recebeu sua segunda indicação ao Oscar — "Flamingo Road" (1949), o drama "The Damned Don't Cry!" (1950), e a comédia romântica "Goodbye, My Fancy" (1951). Após filmar "This Woman Is Dangerous" (1952), que considerava como sendo o pior filme de sua carreira, Crawford rescindiu seu contrato com a Warner e passou a atuar como atriz independente. Seu primeiro filme fora do estúdio, o suspense "Sudden Fear" (1952), rendeu-lhe sua terceira e última indicação ao Oscar de melhor atriz.
Em 1953, Crawford retornou à MGM para estrelar o musical "Torch Song", seu último filme para o estúdio que a lançou à fama. Durante a segunda metade dos anos 1950, Crawford estrelou numa série de filmes B, como "Female on the Beach" (1955), "Queen Bee" (1955) e "Autumn Leaves" (1956). Em 1962, Crawford se uniu à rival Bette Davis para estrelar a adaptação cinematográfica do romance "What Ever Happened to Baby Jane?". O filme de suspense foi um sucesso de bilheteria e reviveu brevemente a carreira da atriz, que continuou atuando até 1970, quando estrelou no filme britânico de terror e ficção científica "Trog". Sua última atuação nas telas, no entanto, deu-se num episódio do seriado "The Sixth Sense", exibido pela ABC em 30 de setembro de 1972.
Os títulos em português referem-se a exibições no Brasil e Portugal.[1][2]