Graciano (jurista)
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Graciano, também conhecido como Franciscus Gracianus ou Johannes Gratianus (A), foi um monge jurista camaldulense e professor de teologia bolonhês. Suas datas exatas de nascimento e morte são desconhecidas, embora saiba-se que sua vida transcorreu entre os séculos XII e XIII. É considerado o pai do direito canônico graças a sua obra Concordia discordantium canonum,[1] que permaneceu em vigência até 1917.[2]
Graciano Franciscus Gracianus | |
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Retrato de Graciano em um exemplar do século XIII do livro Concordia discordantium canonum | |
Nascimento | Século XII Possivelmente em Chiusi, Itália |
Morte | Século XIII Supostamente enterrado em Bolonha |
Ocupação | Monge jurista e professor de teologia |
A pouca informação que se tem sobre Graciano é fornecida em sua própria obra, nos sumários e compilações dos primeiros exemplares do século XII.[3] Também não há certeza se a obra é de sua escrita ou se foi apenas uma compilação.[4]
Com comentários ulteriores e adendos, a obra de Graciano foi incorporada à chamada Corpus Juris Canonici.[5] Seu Decretum Gratiani, como ficou conhecido, tornar-se-ia rapidamente o livro-texto padrão de estudantes do direito canônico por toda a Europa, embora sem nunca ter recebido algum reconhecimento oficial do papado. Somente o Codex Juris Canonici, de 1917, o colocaria em desuso.[2]