Gramática formal
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Em teoria das linguagens formais, uma gramática formal (algumas vezes simplesmente chamada de gramática) é um conjunto de regras de produção de cadeias em uma linguagem formal, ou seja, um objeto que permite especificar uma linguagem ou língua. As regras descrevem como formar cadeias ― a partir do alfabeto da linguagem ― que são válidas de acordo com a sintaxe da linguagem. Uma gramática não descreve significado das cadeias ou o que pode ser feito com elas em um contexto ― apenas suas formas.
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A expressão "gramática formal" pode ter os sentidos:
- gramática de um linguagem formal;
- descrição formal de parte da gramática de uma linguagem natural.
A Teoria da Linguagem Formal, disciplina que estuda gramáticas e linguagens formais, é um ramo da Matemática Aplicada. Suas aplicações podem ser encontradas na Ciência da Computação Teórica, Linguística Teórica, Semântica Formal, Matemática Lógica, entre outras áreas.
Uma gramática formal é um conjunto de regras para se reescrever cadeias, tomando como partida um símbolo inicial, do qual se começa a reescrita. Portanto, uma gramática é normalmente encarada como um gerador de linguagem. Entretanto, ela também pode ser usada como uma base para um reconhecedor ― uma função em computação que determina se uma dada cadeia pertence à linguagem ou está gramaticalmente incorreta. Para descrever tais reconhecedores, a teoria da linguagem formal usa formalismos distintos, conhecidos como Teoria dos Autômatos. Um dos resultados mais interessantes da teoria dos autômatos é que não é possível desenhar um reconhecedor para certas linguagens formais.
Análise sintática é o processo de reconhecer uma elocução (cadeia em linguagem natural) quebrando-a em um conjunto de símbolos e analisando cada um de acordo com a gramática da linguagem. O significado das elocuções da maioria das linguagens está estruturado conforme a sintaxe de tal linguagem — prática conhecida como semântica composicional. Como resultado, o primeiro passo para descrever o significado de uma elocução de uma linguagem é quebrá-la parte por parte, e verificar a sua forma analítica (conhecida como "árvore de análise" em Ciência da Computação, e como "estrutura profunda" em gramática gerativa).