Joracy Camargo
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Joracy Schafflor Camargo (Rio de Janeiro, 18 de outubro de 1898 — Rio de Janeiro, 11 de março de 1973) foi um dramaturgo, teatrólogo, jornalista, cronista e professor brasileiro membro da Academia Brasileira de Letras.
Joracy Camargo | |
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Nome completo | Joracy Schafflor Camargo |
Nascimento | 18 de outubro de 1898 Rio de Janeiro,Distrito Federal |
Morte | 11 de março de 1973 (74 anos) Rio de Janeiro, Guanabara |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | dramaturgo, teatrólogo, jornalista, cronista e professor |
Prêmios | Prémio Machado de Assis — 1964 |
Magnum opus | Deus lhe pague |
Filho de João Drummond Camargo e de Julieta Schafflor Camargo, fez o curso primário na escola Ramiz Galvão e o ginásio no Colégio Americano-Brasileiro e Ginásio Federal. Formou-se em ciências jurídicas e comerciais pelo Instituto Comercial do Rio de Janeiro.[1]
Começou no teatro aos catorze anos, como ator amador. Estreou como autor com a revista Me leva, meu Bem. Integrou a equipe de Álvaro Moreira no Teatro de Brinquedo. Primeiro dramaturgo brasileiro a abordar questões do proletariado, embora de modo ingênuo. Temática que já se insinuava em O Bobo do Rei (1930) e se torna explícita em Deus lhe pague (1933), peça encenada por Procópio Ferreira que se tornou o maior sucesso do teatro brasileiro na primeira metade do século XX e, primeira peça teatral brasileira encenada no exterior, alcançou prestígio internacional, sendo adaptada para o cinema na Argentina. Seu maior sucesso, Deus lhe pague, foi representada mais de 15.000 vezes no Brasil.[2]
Outras peças do autor foram Menina dos Olhos (1928), Anastácio (1936), Maria Cachucha (1937) e Figueira do Inferno (1954).[3]
Eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1967, na sucessão de Viriato Correia - cadeira 32.[1] Foi professor de teatro e letrista de música popular.