Júlio Delgado
político brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Júlio César Delgado (Juiz de Fora, 18 de novembro de 1966) é um advogado e político brasileiro.
Júlio Delgado | |
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Deputado federal de Minas Gerais | |
Período | 2 de setembro de 1999 até 23 de dezembro de 2000 1º de fevereiro de 2003 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 18 de novembro de 1966 (57 anos) Juiz de Fora, MG |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal de Juiz de Fora |
Cônjuge | Luciana Moreira Borges |
Partido | PMDB (1986-2002) PPS (2002-2004) PSB (2004-2022) PV (2022-presente) |
Profissão | advogado |
Exerce o cargo de deputado federal — seguindo os passos do pai, Tarcísio Delgado, que foi deputado, além de prefeito por três mandatos.
Casado com Luciana Moreira Borges, Júlio Delgado é pai de Matheus e de Vinícius.
Formou-se em 1990 no curso de Direito pela UFJF. Após graduado, trabalhou como assessor parlamentar na Câmara dos Deputados até que em 1994 concorreu pela primeira vez à Câmara Baixa, sem obter sucesso. No mesmo ano, foi convidado para assumir o cargo de Secretário-Adjunto da Secretaria do Trabalho e Assistência Social do Estado de Minas Gerais. Em 1999, foi chamado para exercer o mandato pela primeira vez como suplente. Em 2002, venceu pela primeira vez a disputa pela Câmara Federal pelo PPS. Tornou-se líder da bancada, mas, devido à divergência com a postura oposicionista então tomada por Roberto Freire, presidente do partido, migrou para o PSB, seguindo o ex-deputado Ciro Gomes e outros parlamentares.
Em 2006 e 2010 foi reeleito já pelo novo partido. [1]
Em 2006, declarou apoio à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno das eleições. Já em 2010, adotou uma postura mais neutra, não declarando apoio a nenhum dos candidatos.
Júlio foi o relator do processo que resultou na cassação do então deputado federal José Dirceu.[2] Foi membro da CPI dos Sanguessugas e um de seus sub-relatores.
Enquanto exercia a 4ª Secretaria da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, se lançou candidato à presidência da Casa, quando foi derrotado por Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), obtendo 165 votos.[3]
Foi reeleito deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019). Em 2015, disputou a presidência da casa, obtendo 100 votos, sendo derrotado por Eduardo Cunha e Arlindo Chinaglia.[3]
Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[4] Já no Governo Michel Temer, votou contra a PEC do Teto dos Gastos Públicos.[4] Em abril de 2017 foi contrário à Reforma Trabalhista.[4] [5] Em agosto de 2017 votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer.[4][6]