Linguagem animal
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As linguagens animais são formas de comunicação animal não humana que apresentam semelhanças com a linguagem humana. Os animais se comunicam através de uma variedade de sinais, como sons ou movimentos. A sinalização entre os animais pode ser considerada complexa o suficiente para ser uma forma de linguagem se o inventário de sinais for grande, os sinais forem relativamente arbitrários e os animais parecerem produzi-los com um grau de volição (em oposição a comportamentos condicionados relativamente automáticos ou instintos incondicionados, geralmente incluindo expressões faciais). Em testes experimentais, a comunicação animal também pode ser evidenciada pelo uso de lexigramas por chimpanzés e bonobos.
Muitos pesquisadores argumentam que a comunicação animal carece de um aspecto fundamental da linguagem humana, a criação de novos padrões de sinais sob várias circunstâncias. Os humanos, por outro lado, produzem rotineiramente combinações inteiramente novas de palavras. Alguns pesquisadores, incluindo o linguista Charles Hockett, argumentam que a linguagem humana e a comunicação animal diferem tanto que os princípios subjacentes não estão relacionados.[1] Assim, o linguista Thomas A. Sebeok propôs não usar o termo "linguagem" para sistemas de signos animais.[2] No entanto, outros linguistas e biólogos, incluindo Marc Hauser, Noam Chomsky e W. Tecumseh Fitch, afirmam que existe um continuum evolutivo entre os métodos de comunicação da linguagem animal e humana.[3]