Lista de unidades federativas do Brasil por incidência da pobreza
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Este anexo contém uma lista de unidades federativas do Brasil por incidência de extrema pobreza. O índice que representa o percentual de habitantes que estavam abaixo da linha de pobreza, que correspondia a uma renda mensal de R$ 70,00 reais per capita ao mês em 2010, e R$ 168 reais em 2020, com base no critério proposto pelo Banco Mundial.[2][3]1
Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010 o país registrava 6,62% da população vivendo na extrema pobreza. Passado uma década, em 2020 a taxa de extrema pobreza nacional ficou em 5,7%, em 2021 a taxa de extremamente pobres aumentou para 8,4% e no ano seguinte houve uma redução para 5,9% em 2022. Entre 2020 e 2021, número de pessoas vivendo em situação de miséria teve salto de quase 50% no país; consequência da pandemia e descontinuidade dos subsídios do auxílio-emergencial por parte do governo.
A proporção de pessoas em situação de pobreza, que viviam com até R$ 637,00 por mês, caiu de 36,7% em 2021 para 31,6% em 2022, enquanto o percentual na linha de extrema pobreza, dos que viviam com menos de R$ 200,00 por mês, saiu de 9,0% em 2021 para 5,9% em 2022.[4]
Os estados com as menores incidências de pobreza extrema são Santa Catarina e o Distrito Federal, ambos com 1,8% da população em 2022, ante o ano anterior com 2,1% e 4,2%, respectivamente. O Maranhão (15%), segue como a maior taxa entre os estados, ante 21% em 2021.[5]
Houve no Brasil uma substancial mudança em uma década e uma evolução positiva dos indicadores sociais do país, especialmente em relação ao aumento da expectativa de vida, queda da mortalidade infantil, acesso a saneamento básico, coleta de lixo e diminuição da taxa de analfabetismo. Apesar da melhora desses índices, ainda há nítidas diferenças regionais, especialmente em relação ao nível de renda.[6]