Língua fenícia
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O fenício[1] foi uma língua semita falada originalmente na região litorânea do Oriente Médio banhada pelo mar Mediterrâneo chamada de "Canaã" em fenício, árabe, hebraico e aramaico, "Fenícia" em grego e latim, e "Pūt" em egípcio antigo. Pertence ao subgrupo canaanita dos idiomas semitas, e o idioma mais próximo a ele ainda em existência é o hebraico, ao qual é muito semelhante, seguido pelo aramaico e árabe. A região onde o fenício era falado inclui os atuais países do Líbano, o litoral da Síria e o norte de Israel. Também foi falado, na variante cartaginesa, em algumas antigas cidades da Tunísia, Argélia e Malta, juntamente com o berbere.
Fenício | ||
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Falado(a) em: | falado durante a Antiguidade no Líbano, Síria, Israel, sul da costa mediterrânea da Península Ibérica, Malta, Argélia, Chipre, Sicília e outros entrepostos litorâneos e ilhas por todo o Mediterrâneo | |
Total de falantes: | extinta, continuou a existir na forma da língua púnica talvez até o século VII d.C. | |
Família: | Afro-asiática Semíticas Central Noroeste Canaanita Fenício | |
Escrita: | Alfabeto fenício | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | -- | |
ISO 639-2: | sem | |
ISO 639-3: | phn
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Atualmente é conhecido apenas por inscrições breves e repetitivas de caráter oficial e religioso, e citações ocasionais em livros escritos em outros idiomas; autores romanos como Salústio aludiram a obras escritas em púnico, porém nenhuma delas sobreviveu, apenas na forma de traduções (os tratados de Magão) ou em pequenos trechos (como nas peças de Plauto). Os Cipos de Melcarte, descobertos em Malta no ano de 1694, foram gravados em dois idiomas, o grego antigo e o cartaginês; isto possibilitou que o estudioso francês Abbé Barthelemy decifrasse e reconstruísse o alfabeto púnico. Posteriormente, com a descoberta em 1964 de um acordo comercial entre os etruscos e um grupo de fenícios foi possível que o etrusco fosse decifrado.[2]