Maniçoba
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A Maniçoba é um prato de origem indígena, típico da culinária paraense e amapaense.[1][2][3][4][5][6][7] Pela origem da folha de que é produzido, surgiu provavelmente entre aldeias indígenas no norte brasileiro, embora seja comumente apontado como uma comida paraense. Tem como principal ingrediente a maniva, a folha da mandioca moída.
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Em seu preparo, as folhas da mandioca são moídas e cozidas por aproximadamente uma semana, para que se retire da planta o ácido cianídrico, que é venenoso. Depois, são acrescidas a elas carnes de porco e bovina, e outros ingredientes defumados e salgados. A maniçoba é servida acompanhada de arroz branco, farinha de mandioca e pimenta.
Em Sergipe, o Museu da Gente Sergipana cita a importância da maniçoba para os municípios de Lagarto e Simão Dias, tradição que passa de pai para filho, iniciando com o comerciante local de nome João Mendes e passando para o filho Rildo Mendes, conhecido como Gordinho da Maniçoba,[8][9] onde maniçoba é prato tradicional das festividades.
A maniçoba também é típica do Recôncavo baiano, sobretudo dos municípios de Cachoeira e Santo Amaro, onde também é servida durante eventos comemorativos locais, como festa de São João da Feira do Porto.[10][11] É vendida na feira livre, em forma de bolos ou em refeições tipo "prato feito".[12] No Pará, onde também é um prato típico muito conhecido, ela é conhecida como feijoada paraense, já que leva praticamente os mesmos ingredientes.
Em Moçambique, o equivalente, também muito popular, chama-se "matapa" e normalmente leva camarão ou caranguejo no tempero e é acompanhado de arroz ou massa de milho.[13][14][15]