Marquês de Cascais
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O título de Marquês de Cascais foi um título nobiliárquico de Portugal. Foi atribuído por Carta de D. João IV de 19 de Novembro de 1643 a D. Álvaro Pires de Castro e Sousa, 6.º Conde de Monsanto, ao ser este nomeado embaixador a Paris, no início da Guerra da Restauração (1640-1668).
Marquês de Cascais | |
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Criação | D. João IV |
Tipo | Vitalício – 1 vida, renovável |
1.º Titular | D. Álvaro Pires de Castro e Sousa |
Linhagem | de Castro (de Noronha) |
Actual Titular | Extinto |
Este Conde de Monsanto pertencia a uma das mais antigas e ilustres linhagens ibéricas: este título, cuja criação remonta a 1460, correspondia a um dos mais antigos condados de Portugal, e a linhagem tinha origens nos Condes de Lemos, da Galiza, considerada uma das Casas mais ilustres de Castela, e descendentes por varonia legítima dos Reis de Leão. Sempre a partir de 1643 estiveram os dois títulos associados; no entanto, já desde o primeiro Conde de Monsanto esteve a vila de Cascais sempre associada ao condado, como se explica infra.
Anselmo Braamcamp Freire no Vol. I dos seu Brasões da Sala de Sintra, dedica o Cap. III aos Castros de seis arruelas, incluindo o ramo dos Condes de Monsanto mais tarde Marqueses de Cascais.[1]
Também António Caetano de Sousa, nas Memorias Historicas e Genealogicas dos Grandes de Portugal, dedicou um capítulo às origens e genealogias destes títulos, ainda que o 4.º Marquês de Cascais e 11.º Conde de Monsanto à data da terceira edição da obra em 1755 já tivesse falecido sem descendência dez anos antes.[2]