Mary Garden
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Mary Garden (Aberdeen, 20 de fevereiro de 1874 — Aberdeen, 3 de janeiro de 1967) foi uma soprano operística escocesa com uma carreira de sucesso na França e Estados Unidos, no começo do século XX. Passou a última parte de sua infância e começo de juventude nos Estados Unidos e eventualmente tornou-se uma cidadã estadunidense e viveu na França por alguns anos e eventualmente retirou-se para a Escócia, onde ela morreu.[1]
Mary Garden | |
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Nascimento | 20 de fevereiro de 1874 Aberdeen |
Morte | 3 de janeiro de 1967 (92 anos) Inverurie |
Cidadania | Reino Unido, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda |
Alma mater |
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Ocupação | cantora de ópera, atriz de cinema |
Instrumento | voz |
Ela foi descrita como "a Sarah Bernhardt da ópera", sendo uma excepcional atriz como uma talentosa cantora. Ela foi admirada particularmente pelas suas performances com nuances, onde usava toda a coloração de sua voz. Possuindo uma voz lírica e com um grande alcance vocal e flexibilidade. Garden alcançou um grande sucesso em Paris durante a primeira década do século XX. Ela tornou-se a soprano líder da Opéra-Comique; retratando notavelmente papéis em algumas premières mundiais, incluindo Mélisande em Pelléas et Mélisande de Claude Debussy (1902). Ela trabalhou de perto com Jules Massenet. Massenet notavelmente escreveu o papel título em sua ópera Chérubin (1905) para ela.[2][3]
Em 1907, Oscar Hammerstein I convenceu Garden a ingressar no Manhattan Opera House em Nova Iorque, onde ela tornou-se um sucesso imediato. A partir de 1910 ela fez fama nos Estados Unidos e apareceu em óperas nas maiores cidades estadunidenses, incluindo performances com a Companhia de Ópera de Boston e com a Companhia de Ópera da Filadélfia. Entre 1910 e 1932, Garden trabalhou em muitas casas de ópera em Chicago. Ela primeiro trabalhou na Companhia da Grande Ópera de Chicago (1910-1913) e então ingressou na Associação de Ópera de Chicago em 1915, finalmente tornou-se diretora da companhia em 1921. Mesmo dirigindo a companhia por apenas um ano, Garden ficou lembrada por ser responsável pela première mundial da ópera cômica O Amor por Três Laranjas de Sergei Prokofiev. Ela cantou papéis na Ópera Cívica até 1931.
Garden aposentou-se dos palcos em 1934 e retirou-se para a Escócia em 1951, publicando uma autobiografia de grande sucesso, Mary Garden's Story. Sua voz ficou preservada em um grande número de gravações feitas para a Companhia Gramophone.[4]