Michelle Perrot
historiadora francesa / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Michelle Perrot (Paris, 18 de maio de 1928) é uma historiadora e professora emérita da Universidade Paris VII,[1] universidade para qual mudou nos anos 70 sob o impacto de 1968 após ter lecionado na Sorbonne, França. Em 2009 ganhou o Prémio Femina de Ensaio.[2]
Michelle Perrot | |
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Michelle Perrot en 2016. | |
Nascimento | Michelle Roux 18 de maio de 1928 Paris |
Cidadania | França |
Cônjuge | Jean-Claude Perrot |
Filho(a)(s) | Anne Perrot |
Alma mater |
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Ocupação | historiadora, professora universitária |
Prêmios |
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Empregador(a) | Universidade Paris VII |
Faz parte da geração da Escola Nova Francesa de Estudos Sociais na Europa e é especialista na história do século XIX. O artigo "Uma história das mulheres é possível?" é precursor dos estudos sobre a história das mulheres no ocidente. Defendeu sua tese de doutorado de Estado sobre o movimento operário sob a supervisão de Labrousse. Historiadora engajada participou ao lado de Foucault do grupo de discussão sobre as prisões. Promoveu importante debate entre os historiadores e Michel Foucault publicado no livro que organizou "A impossível prisão". Dirigiu ao lado de G. Duby a série História da Vida Privada e História das mulheres no Ocidente. Presente nos meios de comunicação apresenta o programa semanal "Segundas-feiras da História" na France Culture.
A contribuição fundamental da historiadora é a sua luta no movimento feminista demonstrando que o trabalho histórico também se faz permeado pela ação política no presente. A autora figura como umas das mais célebres historiadoras da causa feminista, assim como da vertente social da história francesa.[3]
Recebeu dentre outros prêmios as condecorações da Legião de Honra e officier de l’Ordre national du mérite.
Ela é membro do comitê de padrinhos da coordenação francesa para a década da cultura da paz e da não-violência. Recebeu o Prémio Simone de Beauvoir em 2014.