Pacto de Dover
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Pacto de Dover, ou, na sua forma portuguesa, de Dôver, é a designação atribuída a um alegado acordo estabelecido a 30 de Janeiro de 1912 entre o rei D. Manuel II e um seu primo do ramo miguelista banido da sucessão, Miguel Januário de Bragança, no qual, supostamente, este último reconhecia D. Manuel II como legítimo rei de Portugal. Em contrapartida, o monarca português garantia que, no caso de falecer sem descendentes válidos para lhe sucederem nos seus direitos, a sucessão na chefia da Casa Real Portuguesa passaria para o filho de Miguel Januário, Duarte Nuno de Bragança.
De acordo com vários historiadores portugueses este pacto nunca terá existido[1], não só pela falta de comprovativo documental, mas porque os testemunhos de vários nobres que prestavam serviço ao rei D. Manuel II, deixaram como certo que tudo não passou de uma nova intenção oportunista dos sobreviventes do ramo banido Miguelista.