Serviço de Investigação de Segurança do Estado
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O Serviço de Investigação de Segurança do Estado (SSIS; em árabe: مباحث أمن الدولة, transl.: Mabahith Amn al-Dawla) era a mais alta autoridade investigativa do Egito. Com um número estimado de 100.000 funcionários, era o principal aparato de segurança do Ministério do Interior do país, e tinha o papel de controlar grupos de oposição, tanto organizações armadas quanto aquelas envolvidos na oposição pacífica ao governo.[1][2] Grupos de ativistas de direitos humanos egípcios e internacionais, juntamente com o Comitê das Nações Unidas contra a Tortura documentaram o uso extenso de tortura pelo SSIS, que foi descrito pela organização Human Rights Watch como tendo imposto uma "cultura pervasiva de impunidade" em relação à prática da tortura.[3]
Após a revolução egípcia de 2011, o chefe do SSIS foi preso sob suspeita de ter ordenado o assassinato de demonstrantes. Em 15 de março do mesmo ano o Ministério do Interior anunciou a dissolução da agência.