Tarcã
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Tarcã (Tarkhan) é uma necrópole do Alto Egito, situada cerca de 50 quilômetros ao sul do Cairo na margem esquerda do rio Nilo,[1] entre Faium e Mênfis. Foi escavado entre 1911-1912 e 1912-1913 por Flinders Petrie com ajuda de sua esposa Hilda, três estudantes (Rex Engelbach, Ernest Mackay e Gerald Wainwright) e, por breve período, o jovem arqueólogo T. E. Lawrence. Engloba uma faixa de deserto baixa, com cerca de 1,6 quilômetro de comprimento, usada do fim do Período pré-dinástico à Época romana; os sepultamentos datam do final do pré-dinástico, das dinastias I, III-V, X-XI, XXIII-XV e do período greco-romano. Há também um templo de adobe mal preservado datado das dinastia XXIII-XXV. Para distinguir os achados do primeiro século da Época Tinita (3100–3000 a.C.),[2] que são maioria, Petrie designou-os de Tarcã, um nome obtido de uma vila próxima, e chamou de Cafir Amar, nome obtido da vizinha estação ferroviária, os achados posteriores.[3][4] Eles permitiram a Petrie continuar com Datação Sequencial (D.S.) até a III dinastia, bem como os sereques encontrados permitiram a Werner Kaiser e Günter Dreyer formular uma sequência de desenvolvimento dos nomes reais dentro dos sereques.[5]
Tarcã | |
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Esqueleto datado do tempo da I dinastia, ca. 3 000 a.C.. Atualmente no Museu Britânico | |
Localização atual | |
Localização de Tarcã no Egito | |
Coordenadas | 29° 30' N 31° 13' E |
País | Egito |
Dados históricos | |
Fundação | Pré-dinástico |
Abandono | Período romano |