Viagens com o Charley
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Viagens com o Charley (em inglês: Travels with Charley: In Search of America) é um livro de viagem do escritor norte-americano John Steinbeck. Conta a viagem por estrada pelos EUA de Steinbeck na companhia do seu poodle Charley em 1960. Steinbeck escreveu que foi impelido por um desejo de ver o seu país a título pessoal, uma vez que ganhava a vida a escrever sobre ele. Escreveu que tinha muitas perguntas quando iniciou a viagem, sendo a principal "Como são os americanos hoje em dia?" No entanto, concluiu que ficou preocupado com muito do que viu sobre a "nova América".
Travels with Charley: In Search of America | |||||||
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Viagens com o Charley (PT) Viajando com Charley (BR) | |||||||
Autor(es) | John Steinbeck | ||||||
Idioma | Inglês | ||||||
Género | Literatura de viagem | ||||||
Páginas | 288 | ||||||
ISBN | 0-14-005320-4 | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Tradução | Sousa Vitorino | ||||||
Editora | Livros do Brasil | ||||||
Edição brasileira | |||||||
Editora | Record | ||||||
Cronologia | |||||||
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Steinbeck conta a história da viagem por todo o seu pais numa auto-caravana feita de propósito a que chamou Rocinante, o nome do cavalo de D. Quixote. A viagem começou em Long Island, Nova Iorque, e seguiu aproximadamente ao longo da fronteira dos EUA, desde o Maine até ao Pacífico, depois baixou para o vale de Salinas, na Califórnia, onde nascera, atravessou o Texas, e subiu para norte a partir do Sul Profundo de regresso a Nova York. Nessa viagem percorreu quase 10.000 milhas (cerca de 16.000 kms).
De acordo com Thom Steinbeck, o filho mais velho do escritor, o verdadeiro motivo da viagem foi que Steinbeck sentia que não teria muitos anos de vida e queria ver o seu país pela última vez. O Steinbeck júnior afirmou que ficou surpreendido porque a sua madrasta permitiu a seu pai fazer a viagem; pela sua condição cardíaca poderia ter morrido a qualquer momento.[1] Uma nova introdução à edição do 50º aniversário do livro advertiu os leitores que "seria um erro ler este diário de viagem demasiado literalmente, dado que Steinbeck no fundo era um romancista."