Gonadotrofina coriônica humana
composto químico / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A gonadotrofina coriônica humana (português brasileiro) ou gonadotrofina coriónica humana (português europeu) (hCG) é uma glicoproteína hormonal produzida pelas células trofoblásticas sinciciais nos líquidos maternos. No início da gravidez, as concentrações de hCG no soro e na urina da mulher aumentam rapidamente, sendo um bom marcador para testes de gravidez.
Gonadotrofina coriónica humana | |
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Estrutura da gonadotrofina coriónica humana | |
Indicadores | |
Símbolo | HCG |
HUGO | 1886 |
Entrez | 1082 |
OMIM | 118860 |
RefSeq | NM_000737 |
UniProt | P01233 |
Outros dados | |
Locus | Cr. 19 q13.3 |
A molécula de hCG é composta por duas subunidades similares chamadas α e β. Apesar de compartilhar semelhanças estruturais com outros hormônios glicoproteicos: luteinizante (LH), folículo-estimulante (FSH) e tireoestimulante (TSH), a sua subunidade β (β-hCG) apresenta especificidade antigênica suficiente para diferenciá-lo dos demais com eficácia superior a 99% por métodos de imunodiagnóstico. Assim, os testes de gravidez disponíveis buscam detectar essa subunidade confirmando a presença do hCG.[1][2]
Sete a dez dias após a concepção, a concentração de hCG alcança 25 mUI/mL e aumenta ao pico de 37 000-50 000 mUI/mL entre oito e onze semanas. É o único hormônio exclusivo da gravidez, fazendo com que o teste de gravidez pela análise de hCG tenha acerto de quase 100%.[3]
Alguns tipos de câncer, como coriocarcinoma, induzem excreção do hCG. No homem, altos níveis de hCG podem indicar câncer de testículo,[4] além de sua urina poder dar resultado positivo em testes de gravidez.[5]