Jerônimo Tomé da Silva
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Dom Jerônimo Tomé da Silva (Sobral, 12 de junho de 1849 — Salvador, 19 de fevereiro de 1924) foi um bispo católico brasileiro. Foi o décimo primeiro bispo de Belém do Pará e vigésimo-primeiro arcebispo de Salvador.
Jerônimo Tomé da Silva | |
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Arcebispo da Igreja Católica | |
Arcebispo de São Salvador | |
D. Jerônimo Tomé da Silva, Arcebispo Primaz do Brasil (1893-1924) | |
Título |
Primaz do Brasil |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Arquidiocese de São Salvador da Bahia |
Nomeação | 12 de setembro de 1893 |
Entrada solene | 28 de fevereiro de 1894 |
Predecessor | Antônio de Macedo Costa |
Sucessor | Augusto Álvaro Cardeal da Silva |
Mandato | 1893 - 1924 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 31 de dezembro de 1872 Roma |
Nomeação episcopal | 26 de junho de 1890 |
Ordenação episcopal | 26 de outubro de 1890 Pontifício Colégio Pio Brasileiro por Mariano Cardeal Rampolla del Tindaro |
Nomeado arcebispo | 12 de setembro de 1893 |
Brasão arquiepiscopal | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Sobral 12 de junho de 1849 |
Morte | Salvador 19 de fevereiro de 1924 (74 anos) |
Progenitores | Mãe: Maria da Penha Frota Pai: João Tomé da Silva |
Funções exercidas | -Bispo de Belém (1890-1893) |
dados em catholic-hierarchy.org Arcebispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Filho do coronel João Tomé da Silva e Dona Maria da Penha Frota, era, portanto, irmão de João Tomé da Silva, ex-governador do Espírito Santo, de Santa Catarina e de Alagoas, e tio de João Tomé de Saboia e Silva, ex-governador do Ceará. Foi batizado por seu tio, o padre Miguel Francisco da Frota, dezesseis dias após seu nascimento. Foram seus padrinhos Miguel Francisco do Monte e Ana Clara Francisca do Monte, os pais de Antônio Sabino do Monte, ex-governador da Paraíba.[1]
Sua família o enviou a Salvador para que cursasse a Faculdade de Medicina da Bahia, mas ele preferiu a vida eclesiástica, partindo para a Europa em 1864. Doutor em Filosofia em 1869 e em Teologia em 1873 pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, ordenou-se sacerdote nesta cidade em 1872. Retornando a Fortaleza, foi professor de Filosofia do Seminário da Prainha.
Autor de obras religiosas e filosóficas, bem como de discursos memoráveis. Foi sócio honorário do Instituto do Ceará e é um dos patronos da Academia Cearense de Letras.